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Valência vence Super Taça

FC Porto 1-2 Valencia CF
Rubén Baraja e Di Vaio marcaram, de cabeça, os dois golos que derrotaram o FC Porto na Super Taça Europeia, disputada no Mónaco.

Por Onofre Costa, no Stade Louis II

O Valencia CF conquistou a segunda Super Taça Europeia da sua história, ao bater o FC Porto, por 2-1, no Stade Louis II, no principado do Mónaco. O FC Porto pagou pelos erros defensivos e perdeu, pela segunda vez consecutiva, a prova disputada entre o Campeão Europeu e o vencedor da Taça UEFA.

Fernández modifica
Os "dragões" apresentaram três mudanças em relação ao "onze" que iniciou a partida da semana passada, frente ao Benfica, na Super Taça Cândido Oliveira. Pepe, rendeu Ricardo Costa; Maniche substituiu o lesionado Diego e Hélder Postiga entrou para o lugar de Ricardo Quaresma. Víctor Fernández desenhou, assim, um 4x4x2, com Carlos Alberto no apoio aos dois pontas-de-lança, Hugo Leal sobre a direita e Maniche no flanco esquerdo.

Quatro alterações no Valência
No Valência, Claudio Ranieri fez quatro alterações à equipa que perdeu a segunda mão da Super Taça espanhola, frente ao Saragoça. Curro Torres rendeu o português Marco Caneira, Marchena entrou para o lugar de Pellegrino, Vicente relegou Fiore para o banco de suplentes e, na frente de ataque, Di Vaio alinhou ao lado do compatriota Corradi, pelo que Mista não alinhou de início.

Porto domina, Valência falha
Num estádio que não chegou a encher, a claque portuguesa estava em menor número, mas conseguiu "hipnotizar" os adversários com um incessante apoio que inspirou os "dragões" a um começo de jogo dominador. Trocando a bola com muita segurança entre todos os jogadores, os campeões europeus impuseram o ritmo, mas foi o Valência a criar a primeira ocasião de golo. Aos sete minutos, Curro Torres desceu pela direita e cruzou para a área, com a bola a sobrar para Baraja que, na meia-lua, disparou de primeira, mas muito por cima da baliza de Vítor Baía. 

Poucas oportunidades
Pouco depois o Porto respondeu, com Postiga a rematar forte para uma defesa incompleta de Cañizares. O esférico sobrou para Carlos Alberto, mas Carboni negou o golo do brasileiro, oferecendo o corpo à bola. A partir daí, o jogo caiu de ritmo e só a meio da primeira parte, se viram lances de realce. Primeiro através de um centro de Maniche para o cabeceamento torto de Postiga; logo a seguir, Rufete cruzou para a cabeça de Di Vaio que também falhou o alvo.

Baraja marca de cabeça
Aos 32 minutos, o Valência adiantou-se no marcador. Curro Torres executou um lançamento de linha lateral, combinou com Di Vaio e cruzou para o meio da área azul-e-branca, onde apareceu Rubén Baraja, nas costas de Maniche, a cabecear ao ângulo superior direito da baliza de Baía.

Carlos Alberto assusta Cañizares
Na segunda parte, o jogo manteve a mesma toada, com o FC Porto a não exercer grande pressão sobre os detentores da Taça UEFA. Mesmo assim, aos 56 minutos, Carlos Alberto teve mais uma boa ocasião para marcar mas o seu disparo de pé esquerdo, desferido em plena área, foi defendido para canto por Cañizares.

O golpe de Di Vaio
Já depois da entrada de Ricardo Quaresma para o lugar de Hugo Leal, o Valência chegou ao 2-0, aos 67 minutos, por intermédio de Marco Di Vaio. Vicente ultrapassou Seitaridis em velocidade e cruzou ao segundo poste, onde apareceu o ponta-de-lança italiano, nas costas de Pepe, a atirar para a baliza. Baía ainda tentou sacudir para canto mas a bola bateu no poste e anichou-se nas redes portistas.

Maniche desperdiça, Quaresma brilha
Aos poucos, a condição física das duas equipas fez com se abrissem mais espaços e a partida ganhou emoção. A quinze minutos do fim, o FC Porto desperdiçou uma grande oportunidade, com Maniche a cabecear de forma deficiente, depois de Carlos Alberto ter rompido pelo flanco esquerdo. Na jogada imediata, Quaresma deu alento aos "dragões" ao rematar fortíssimo, de fora da área, ao ângulo superior esquerdo da baliza espanhola, na sequência de uma boa jogada individual.

Troféu regressa ao Mestalla
Até final, os azuis-e-brancos ainda tentaram chegar ao empate, mas a equipa de Claudio Ranieri já não deixou fugir a primeira Super Taça Europeia disputada entre duas equipas da Península Ibérica e reconquistou o título que havia ganho em 1980. Rubén Baraja foi considerado pela UEFA e um painel de jornalistas como o Melhor em Campo.