Supertaça Europeia de 1979: Burns inspira Forest
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O Forest, de Clough, levou a melhor sobre o Barcelona nas duas mãos da Supertaça Europeia.
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Nottingham Forest 1-0 Barcelona
(George 9)
Barcelona 1-1 Nottingham Forest
(Roberto 25pen; Burns 42)
Forest vence 2-1 no total
A final da Supertaça Europeia de 1979 só decorreu no início de 1980, uma vez que os clubes envolvidos, o Nottingham Forest FC (campeão europeu de 1979) e o FC Barcelona (vencedor da Taça dos Vencedores das Taças) não encontraram uma data anterior para disputar o encontro.
O Nottingham de Brian Clough é lembrado como uma das melhores equipas da história inglesa, fruto das vitórias na Taça dos Clubes Campeões Europeus em 1979 e 1980, tendo o próprio técnico conseguido um lugar especial no coração dos adeptos de todo o país.
O Barça havia conseguido o primeiro troféu desde que venceu três Taças das Cidades com Feira, com uma vitória (4-3) sobre o SC Fortuna Düsseldorf no prolongamento de um jogo fantástico que decorreu em Basileia, na Suíça.
O Nottingham ficou em vantagem logo no início da primeira mão, no City Ground, a 30 de Janeiro de 1980, com um golo de Charlie George aos nove minutos. Apesar da presença de Trevor Francis (o primeiro avançado a custar cerca de 1,5 milhões de euros) no plantel do Nottingham, a equipa não conseguiu dilatar a vantagem diante dos comandados de Joaquín Rifé.
O Barça igualou aos 25 minutos da segunda mão, no Camp Nou, a 5 de Fevereiro, quando Carlos Roberto bateu o guarda-redes inglês Peter Shilton da marca de grande penalidade. A três minutos do intervalo, Kenny Burns empatou e restabeleceu a vantagem do Nottingham.
Desta vez, a formação inglesa segurou o resultado e os ingleses venceram a Supertaça Europeia por 2-1 no conjunto das duas mãos. Mal sabiam que, ainda antes do final do ano, estariam de novo a disputar a prova.