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Castellón volta a bater o Charleroi

A segunda edição da Taça UEFA de Futsal foi disputada num formato diferente do da primeira, mas os finalistas acabaram por ser os mesmos, com o Playas de Castellón a voltar a levar a melhor sobre o Charleroi no jogo decisivo.

O Castellón revalidou o título em 2002/2003
O Castellón revalidou o título em 2002/2003 ©UEFA.com

A segunda edição da Taça UEFA de Futsal foi disputada num formato diferente do da primeira. A fase final composta por oito equipas foi substituída por uma final a duas mãos, mas o resultado acabou por ser o mesmo, com o Playas de Castellón FS a voltar a levar a melhor sobre o Action 21 Charleroi no jogo decisivo.

Trinta equipas entraram em prova e tanto o Castellón como o Charleroi não deixaram os seus créditos por mãos alheias. Entre os resultados alcançados pela formação espanhola destaque para uma vitória por 22-1 sobre o UE Santa Coloma, de Andorra, enquanto o Action 21 conseguiu ainda melhor, ao bater os albaneses do KS Flamurtari por 27-1. Ambas as equipas seguiram sem dificuldades para a segunda pré-eliminatória, tal como o então novo campeão espanhol, Boomerang Interviú – as três equipas que, entre si, dominaram as cinco primeiras edições da Taça UEFA de Futsal.

O Charleroi acolheu o Grupo A da segunda pré-eliminatória, onde teve como adversários o Interviú, MNK Split - que havia derrotado nas meias-finais em 2001/02 - e os russos do MFK Norilsky Nikel. O Boomerang começou de forma sensacional, goleando o Split por 13-1, enquanto o Charleroi bateu o Norilsky por 7-4. Os russos reagiram na jornada seguinte, vencendo o Split por 4-3, e parecia que seria o Interviú a garantir a passagem à final depois de bater o Charleroi (por 8-5) e o Norilsky. Contudo, a formação espanhola utilizou irregularmente um jogador nesse jogo e viu ser-lhe atribuída uma derrota por 3-0, pelo que o Charleroi, com a sua vitória por 4-0 sobre o Split, assegurou nova presença na final.

E, mais uma vez, o seu adversário nessa final seria o Castellón. Uma vitória por 6-2 frente ao KMF Niš, da Sérvia e Montenegro, abriu o caminho à equipa espanhola que, no jogo seguinte, bateu o Shakhtar Donetsk por 5-4, apesar de nesse encontro ter deixado fugir uma vantagem de 4-1 ao intervalo e só ter assegurado o triunfo perto do final, graças a um golo de Josema. O Prato C/5, de Itália, bateu o Shakhtar por 4-1 e empatou 3-3 com o Niš, mas aos 29 minutos do encontro contra o Castellón já perdia por 6-0, sendo que a formação espanhola acabou mesmo por vencer por 6-2, com Josema a apontar quatro golos. No outro jogo da derradeira jornada do grupo, o Shakhtar bateu o Niš por 4-2 e terminou no terceiro lugar.

Vander Carioca deu vantagem ao Castellón no 26º minuto da primeira mão da final, mas o Charleroi, a jogar em casa, empatou por intermédio de Mohamed Boukamir, deixando tudo em aberto para uma emocionante segunda mão, em território espanhol. Aí, Alemão colocou o Castellón na frente aos cinco minutos e Javi Sánchez bisou, elevando para 3-0, mas Leo e Lúcio Rosa responderam pelos belgas e reduziram para 3-2 ainda antes do intervalo. O Charleroi entrou para a segunda parte perto de ficar na frente graças aos golos marcados fora, mas Josema e Vander Carioca restauraram a vantagem de três golos do Castellón, de nada valendo os tentos de André Vanderlei para a formação belga aos 30 e 34 minutos. Alemão fechou o activo, fazendo o 6-4 para a equipa espanhola, que assim revalidou o título.