O UEFA.com funciona melhor noutros browsers
Para a melhor experiência possível recomendamos a utilização do Chrome, Firefox ou Microsoft Edge.

Samba embala Shakhtar

FC Shakhtar Donetsk 2-1 Werder Bremen (após prolongamento)
Um golo de Jadson aos 97 minutos permitiu ao Shakhtar tornar-se o 38º e derradeiro vencedor da Taça UEFA, ao derrotar o Bremen em Istambul.

A festa final do Shakhtar Donetsk
A festa final do Shakhtar Donetsk ©Getty Images

O FC Shakhtar Donetsk tornou-se esta quarta-feira o 38º e derradeiro vencedor da Taça UEFA, ao bater o Werder Bremen na final disputada no Estádio Şükrü Saraçoğlu, em Istambul, por 2-1, após prolongamento.

Luiz Adriano ameaça
Órfão da criatividade de Diego, o Bremen cedo se viu em apuros devido ao talento dos brasileiros do Shakhtar. Jadson, sempre no centro das movimentações ofensivas da sua equipa, isolou Luiz Adriano com um passe delicioso aos seis minutos, mas o remate de pé direito do avançado levou a bola a passar a milímetros do poste da baliza à guarda de Tim Wiese. O Bremen pareceu sentir o perigo e tratou de equilibrar as operações a meio-campo, ao mesmo tempo que tentava servir os seus dois homens mais avançados, Claudio Pizarro e Markus Rosenberg.

Golos
No entanto, a equipa alemã revelou, aos 25 minutos, não ter aprendido a lição madrugadora "oferecida" por Luis Adriano. O dianteiro brasileiro voltou a surgir isolado perante Wiese, desta feita servido por um passe de Razvan Rat que Jadson deixou passar de forma inteligente, mas à segunda tentativa não perdoou, picando de forma soberba a bola sobre o guardião germânico e assinando o 1-0. O Bremen sentia muitas dificuldades para criar lances de perigo, mas logrou empatar dez minutos volvidos. Naldo cobrou um livre directo à entrada da área ucraniana e parecia ir proporcionar uma defesa tranquila a Andriy Pyatov, mas o guarda-redes do Shakhtar deixou a bola entrar na sua baliza.

Oportunidades
A reviravolta no marcador esteve prestes a acontecer aos 40 minutos, quando Pizarro cabeceou ligeiramente ao lado após um cruzamento largo da direita a que Pyatov não conseguiu chegar. Do outro lado e praticamente na resposta, Wiese mostrou-se bem mais inspirado e defendeu para canto o perigoso disparo de longe de Mariusz Lewandowski. O Shakhtar esteve sempre por cima até ao intervalo, mas o empate acabou mesmo por persistir.

Abrandamento
A superioridade ucraniana manteve-se no regresso dos balneários e Jadson obrigou Wiese a uma atenta defesa na cobrança de um livre directo aos 52 minutos. Tal como já sucedera no primeiro tempo, o Bremen foi equilibrando a contenda, com as oportunidades de golo a serem pouco mais que uma miragem. O ritmo de jogo também foi decrescendo à medida que o cronómetro ia avançando, com a excepção a esse marasmo a ser um cabeceamento de Pizarro aos 78 minutos a que Pyatov correspondeu com uma boa intervenção.

Jadson decide
Face à incapacidade das duas equipas para resolverem o encontro no tempo regulamentar, o prolongamento fez mesmo a sua aparição. Darijo Srna teve a seu cargo o primeiro remate da primeira parte do tempo extra, mas Wiese não sentiu dificuldades de maior para manter a igualdade. O guardião alemão não pôde, contudo, impedir o golo do adversário aos 97 minutos, quando Jadson recebeu a bola da direita, proveniente de Srna, antes de rematar de primeira e rasteiro, tendo Wiese ainda tocado na bola, antes da mesma se anichar no fundo das suas redes.

Festa ucraniana
Pizarro quase empatou na jogada seguinte, mas Pyatov redimiu-se do primeiro golo alemão e manteve o Shakhtar na frente do marcador com uma providencial defesa com as pernas. Apesar de algum cansaço, o Bremen lançou-se em busca de novo empate, perante um adversário que ia tentanto gerir a sua vantagem. Alexandros Tzioli ainda ameaçou o 2-2 aos 111 minutos e os alemães viram um golo ser-lhes anulado por uma falta de Pizarro, mas estava escrito que nada iria impedir a primeira conquista europeia por parte de uma equipa ucraniana.