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Ben Arfa lamenta oportunidades perdidas

A capacidade de finalização foi, segundo Hatem Ben Arfa, a principal diferença entre o Shakhtar e o Marselha nos quartos-de-final da Taça UEFA, ganhos pelos ucranianos por 4-1 no conjunto das duas mãos.

Hatem Ben Arfa (autor do único golo do Marselha na eliminatória) disputa um lance com Igor Duljaj
Hatem Ben Arfa (autor do único golo do Marselha na eliminatória) disputa um lance com Igor Duljaj ©Getty Images

A capacidade de finalização. Foi essa, na opinião de Hatem Ben Arfa, a principal diferença entre o FC Shakhtar Donetsk e o Olympique de Marseille na eliminatória dos quartos-de-final da Taça UEFA, em que os campeões ucranianos levaram a melhor sobre a turma gaulesa com 4-1 no conjunto das duas mãos, depois de, esta quinta-feira, terem ido ao sul de França vencer por 2-1.

Oportunidades desperdiçadas
O Marselha efectuou um total de 31 remates na partida da segunda mão, mas apenas quatro foram na direcção da baliza, dois deles à passagem do minuto 43, quando Ben Arfa fez o 1-1 na partida, na recarga ao primeiro cabeceamento efectuado pelo próprio internacional francês. Foi o único golo que os pupilos de Erik Gerets conseguiram apontar na eliminatória, apesar dos 41 remates feitos no conjunto das duas mãos. O Shakhtar, por seu lado, efectuou apenas 18 nos dois jogos, 12 deles na direcção da baliza, e apontou quatro golos – dois dos quais no Stade Vélodrome, na segunda mão, apontados por Fernandinho à passagem dos 30 minutos e por Luiz Adriano já em período de descontos, a garantir a vitória no encontro.

Trabalho pela frente 
"Faltou-nos precisão na hora do remate e isso foi algo que eles tiveram nos lances dos dois golos que marcaram", explicou Ben Arfa. "Disseram-me que fizemos mais de 25 remates e isso é bastante, mas que apenas dois ou três tinham chegado ao alvo. Para marcar é necessário que os remates sejam na direcção baliza, caso contrário não se tem hipóteses. É algo em que vamos ter de trabalhar".

Acreditar até ao fim
Apesar da baixa produtividade ofensiva da equipa, o Marselha nunca deixou de acreditar que podia dar a volta à eliminatória, nem mesmo quando Fernandinho deixou a formação francesa a necessitar de quatro golos para seguir em frente. "Claro que continuámos a pensar que era possível", garantiu Ben Arfa. "No último fim-de-semana marcámos quatro golos na segunda parte [frente ao Grenoble Foot 38] e esta noite poderíamos ter feito o mesmo. Toda a gente estava empenhada neste encontro e queria fazer algo de especial. Demos tudo o que tínhamos, mas não conseguimos marcar mais nenhum golo".

Corrida ao título
As atenções do Marselha viram-se agora para a corrida ao título na Ligue 1, onde ocupa o primeiro lugar com mais um ponto que o heptacampeão Olympique Lyonnais, a sete jogos do final da prova. O primeiro deles é já neste domingo, no terreno do FC Lorient, e Ben Arfa admitiu que não ter outra competição com que se preocupar poderia ajudar a equipa a chegar ao seu primeiro título de campeão desde 1991/92. "Talvez seja uma prenda camuflada", referiu. "Agora estamos todos concentrados no campeonato e acredito muito nesta equipa. O ambiente é excelente e todos se estão a encorajar mutuamente, lembrando que demos tudo o que tínhamos, por isso não temos nada a lamentar. Estamos muito motivados e este jogo tornou-nos ainda mais próximos".