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Udinese aposta na agressividade

A equipa italiana perdeu por 3-1 na primeira mão, mas o treinador Pasquale Marino acredita que a sua equipa "não perdeu a raiva interior" e que poderá anular a desvantagem, afastando o Werder Bremen.

Pasquale Marino acredita que a sua equipa pode anular a desvantagem de dois golos
Pasquale Marino acredita que a sua equipa pode anular a desvantagem de dois golos ©Getty Images

A Udinese Calcio perdeu por 3-1 na primeira mão, mas o treinador Pasquale Marino acredita que a sua equipa "não perdeu a raiva interior" e que poderá anular a desvantagem, afastando o Werder Bremen e garantindo a primeira presença nas meias-finais de uma grande competição europeia.

Desaire na Alemanha
A equipa da Serie A, e especialmente Fabio Quagliarella, foram penalizados pela falta de eficácia demonstrada na semana passada, no Weserstadion. Diego bisou e Hugo Almeida fez o terceiro golo dos alemães na primeira mão, conseguindo um resultado que parece ter comprometido as aspirações dos italianos. Quagliarella compensou os erros iniciais ao reduzir a desvantagem dos visitantes, a três minutos do final, permitindo à sua equipa alimentar o sonho de uma recuperação no Stadio Friuli. "Temos de jogar como na primeira mão", explicou Marinho. "Não é fácil criar tantas oportunidades nas competições europeias como fizemos. A velocidade dos nossos jogadores causou inúmeros problemas ao Bremen e temos de voltar a apostar nisso, teremos de desorganizar a defesa alemã, mas com cuidado para não desguarnecer a defesa".

Tradição
A Udinese tem conseguido excelentes resultados no seu estádio nesta edição da Taça UEFA, vencendo os últimos quatro jogos, incluindo um triunfo por 2-0 na recepção ao FC Zenit St. Petersburg, nos oitavos-de-final, um desfecho decisivo para a eliminação da equipa de Danny, a detentora do troféu. Uma repetição do resultado seria suficiente para colocar os "zebrette" nas meias-finais. A equipa de Pasquale Marino regressou às vitórias no fim-de-semana, embora só tenha conseguido bater a Reggina Calcio, num jogo em que o último colocado da Serie A terminou com nove jogadores, graças a dois golos de Floro Flores nos últimos minutos.

"Raiva interior"
"Fiquei contente com a forma como os meus jogadores reagiram no final do desafio da semana passada", afirmou Marinho. "Eles mostraram raiva interior pela injustiça do resultado e a vontade de o corrigir. A equipa ainda mostra um enorme desejo de fazer justiça e conseguir um resultado digno da exibição. Por isso acredito que, se essa raiva for usada da forma correcta, podemos conseguir o resultado pretendido".

O omnipresente Quagliarella
Esse resultado terá de ser conseguido sem o contributo do avançado internacional italiano Antonio Di Natale (joelho), os defesas Andrea Coda (virilhas) e Damiano Ferronetti (joelho), e o médio Fernando Tissone (coxa). Marinho acredita que Quagliarella, que já apostou seis golos nesta edição da Taça UEFA, pode aumentar o seu pecúlio no jogo em Itália. "O golo de Quagliarella permite-nos manter a esperança. Ele aparece sempre que a equipa está em dificuldades. Falhou algumas oportunidades, mas, a este nível, surgir em posições de concretização já é uma prova da sua qualidade".

Preocupação com Diego
O Bremen, por seu lado, deve muito da sua carreira europeia, incluindo a eliminação do AC Milan nos 16 avos-de-final, ao talento do brasileiro Diego. No entanto, o antigo jogador do FC Porto está em dúvida devido a uma lesão numa coxa, enquanto Daniel Jensen (tendão de Aquiles) também não sabe se poderá participar no encontro da segunda mão. Os dois jogadores não alinharam no domingo, no empate a um golo com o Bayer 04 Leverkusen, no qual os visitantes somaram um ponto graças ao 16º golo da época de Claudio Pizarro. "Com ou sem Diego, não podemos dar tantas oportunidades ao adversário como na semana passada", alertou Thomas Schaaf. "A Udinese tem jogadores rápidos, lutadores e com muita técnica, que nos podem causar problemas, pelo que teremos de cortar os problemas pela raiz".