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2015/16: Sevilha soma terceiro título seguido

A história de amor do Sevilha com esta competição mostrou-se mais forte do que nunca, com a equipa espanhola a erguer o troféu pela quinta vez em 11 anos e, ao mesmo tempo, a reescrever a História.

Os jogadores do Sevilha festejam no St. Jakob-Park
Os jogadores do Sevilha festejam no St. Jakob-Park ©Getty Images

O conto de fadas continua. Em 2006, o sentimento de espanto era palpável em Eindhoven, à medida que o Sevilha, sem qualquer título europeu no seu historial, se preparava para a sua primeira final: o fim de um jejum de quase seis décadas estava prestes a chegar ao fim. Onze anos volvidos, é difícil imaginar esta competição sem os festejos do Sevilha. Não só contrariou a velha ordem futebolística como a suplantou.

Resumo da final: Sevilha 3-1 Liverpool

Basta perguntar ao Liverpool. Foram os celebrados "reds", cinco vezes vencedor da principal competição europeia, quem encontrou a formação espanhola na final de 2016, em Basileia. Estavam desejosos de interromper a série vitoriosa do Sevilha, impedindo-o de alcançar a sua terceira vitória consecutiva na UEFA Europa League, algo sem precedentes, ao mesmo tempo que pretendiam igualar os cinco títulos dos espanhóis, um recorde. Alinhando assim os poderes para uma elite mais tradicional.

Clássico de Anfield: Liverpool 4-3 Dortmund

Durante 45 minutos tudo correu conforme planeado para a equipa treinada por Jürgen Klopp, um força da natureza destinada ao seu próprio fim ao jeito de Hollywood. Tinha chegado em Outubro, com o clube em declínio, e operou uma reviravolta tão notável quando aquela conseguida frente ao Dortmund, favorito à vitória final, nos oitavos-de-final.

E agora um golo soberbo de Daniel Sturridge tinha colocado a equipa inglesa em vantagem na final. O Liverpool ameaçou marcar outro; Unai Emery olhou para o relógio e rezou para que o intervalo chegasse. O desejo foi-lhe concedido. Depois, logo aos 17 segundos da etapa complementar, aconteceu algo de intervenção divina, muito para além dos sonhos, quando Kevin Gameiro fez o empate. O Liverpool não mais recuperou.

De repente, o Sevilha tornou-se irresistível – os astros estavam alinhados a seu favor. O capitão Coke, que contava com 13 golos em 169 jogos pela equipa, estava inspirado. Fez o 2-1 em grande estilo, num belo remate em arco depois de uma arrancada de Vitolo. Depois, a 20 minutos do fim, selou o resultado final para a equipa que tinha transitado da fase de grupos da UEFA Champions League para os 16 avos-de-final.

"Devem contar connosco na próxima época", tinha brincado José Castro, presidente do clube, na câmara municipal de Sevilha, um ano antes, durante a recepção ao campeão. Tornou-se um evento anual.

Feitos

  • O Sevilha é a primeira equipa a vencer esta competição três épocas consecutivas.
  • O Sevilha ganhou a Taça UEFA/UEFA Europa League pela quinta vez (em cinco presenças na final), mais duas do que qualquer outra equipa.
  • Unai Emery tornou-se no primeiro treinador a conquistar três vezes o troféu com o mesmo clube (Giovanni Trapattoni também tem três títulos, mas com dois clubes diferentes).
  • José Antonio Reyes somou o seu quinto título na Taça UEFA/UEFA Europa League (ao serviço de Sevilha e Atlético). Nenhum outro jogador conseguiu mais do que três.
  • Aritz Aduriz, avançado de 35 anos do Athletic, tornou-se no melhor marcador de uma época mais velho de sempre, com dez golos, destronando Alan Shearer.
  • A final foi o primeiro jogo na história das competições da UEFA a utilizar a tecnologia da linha-de-golo.
  • Daniel Carriço, do Sevilha, tornou-se no primeiro jogador a disputar mais de 50 jogos na UEFA Europa League.
  • Esta foi a 20ª participação consecutiva do Club Brugge na Taça UEFA/UEFA Europa League. O segundo melhor registo é de nove presenças.

Assistências sempre a subir

Os cinco melhores golos em lances de bola parada
  • 65.190: Assistência recorde na fase de qualificação (Dortmund - Wolfsberg, terceira pré-eliminatória)
  • 75.180: Assistência recorde na UEFA Europa League (Manchester United - Liverpool, oitavos-de-final)
  • 6.746.192: Assistência média mais elevada (para 475 jogos, fase de qualificação incluída)

Plantel da época