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Juventus e Fiorentina reencontram-se

Quatro dias depois de se terem encontrado na Serie A, Juventus e Fiorentina defrontam-se nos oitavos-de-final e Antonio Conte espera "um grande jogo à altura da ocasião".

A Juventus derrotou a Fiorentina por 1-0 no último fim-de-semana
A Juventus derrotou a Fiorentina por 1-0 no último fim-de-semana ©Getty Images

A pressão é alta para a Juventus, em cujo estádio se jogará a final da UEFA Europa League, no momento em que recebe a ACF Fiorentina no regresso a Turim para a primeira mão dos oitavos-de-final, e sabendo que o rival tem todas as motivações possíveis para lhe travar a caminhada.

A Fiorentina perdeu por 1-0 em casa da Juventus na Serie A, no passado domingo – resultado que confirmou as poucas hipóteses de chegar aos lugares de acesso à UEFA Champions League da próxima época –, e os adeptos com melhor memória lembrar-se-ão seguramente da final da Taça UEFA de 1990, quando os "bianconeri" levaram a melhor sobre a equipa "viola" ao cabo das duas mãos.

Antonio Conte, treinador da Juventus, resumiu a situação. "Neste momento já não têm muito a ambicionar no campeonato, por isso, chegou o momento para eles – ao contrário de nós, que queremos um terceiro 'Scudetto' consecutivo, bem como a conquista da Europa League", disse. "A Fiorentina pode focar-se completamente na Europa League, já que não tem de se preocupar para já com a Taça [a final frente ao SSC Napoli é apenas em Maio] e já não tem hipóteses no campeonato."

No entanto, ainda que o treinador de 44 anos tenha reconhecido que a sua equipa está a ser levada aos limites por um calendário de jogos apertado – "não é possível continuar a funcionar sem gasolina", sublinhou de forma metafórica –, à Juventus não faltará ambição. "Sabemos que o 'Scudetto' tem uma enorme importância, mas também sabemos que a Europa League é uma bela competição e que seria fantástico chegarmos ao fim", disse.

Conte conseguiu isso com a "velha senhora" em 1992/93, na Taça UEFA, sendo o único treinador entre as 16 equipas ainda em competição a já ter conquistado o troféu como jogador, sentindo por isso que este confronto é digno das mais altas etapas da prova. "Teremos frente-a-frente duas equipas que jogam um futebol fantástico, e esta pode ser uma grande demonstração para Itália e a própria Europa", referiu. "Digo isto e, no final, pode ficar num 0-0 sem grandes oportunidades de golo, mas não acredito nisso – ambas as equipas gostam de ferir os adversários ao marcar golos, e espero que seja um grande jogo, à altura da ocasião."

Ainda que as investidas da equipa tenham sido infrutíferas em Turim no último fim-de-semana, Vincenzo Montella ficou encantado com a exibição da Fiorentina, sobretudo após o intervalo. "Quando estamos a jogar a este nível, há muita coisa que também depende do adversário", disse o treinador. "Não conheço muitas equipas que tenham jogado aqui no Estádio da Juventus da mesma forma que a minha o fez na segunda parte, por isso temos de acreditar."

O jogo será muito especial para o avançado Alessandro Matri, que deixou a Juventus para se juntar ao AC Milan no Verão passado, após 27 golos em 69 jogos, transferindo-se depois para o clube de Florença, por empréstimo, em Janeiro. "É a terceira vez que aqui venho, mas é sempre emotivo", disse o jogador, de 29 anos, suplente não utilizado no passado domingo. "Tenho de dizer que gostava muito de marcar um golo ao meu antigo clube."

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