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Parejo quer aproveitar o momento

Daniel Parejo vai dar "tudo" para se manter na equipa titular do Valência, depois de ter sido titular frente ao Stoke City, no jogo que selou o apuramento dos espanhóis para os "oitavos" da UEFA Europa League.

Jonas, autor do golo do Valência, é engolido pela festa dos companheiros de equipa
Jonas, autor do golo do Valência, é engolido pela festa dos companheiros de equipa ©Getty Images

Os dois jogos da eliminatória entre Valencia CF e Stoke City FC, dos 16 avos de final da UEFA Europa League, foram marcados pela eficácia, ou falta dela, em frente às balizas. 

Cada jogo teve apenas um golo e foi a classe na hora de rematar que fez a diferença, com prejuízo para os ingleses, que ainda devem estar a lamentar a falta de eficácia. E a expressão "aproveitar a oportunidade" também pode ser aplicada a nível individual: na ausência de alguns grandes nomes, surgiu a ocasião para outros brilharem, como foi o caso de Daniel Parejo.

O médio acertou na barra nos primeiros minutos do jogo da segunda mão, testou várias vezes a atenção de Thomas Sørensen e mostrou toda a sua capacidade de passe. E Parejo sabe que a insólita lesão de Éver Banega - foi atropelado pelo próprio carro - vai deixar o argentino fora de competição por vários meses. Este é o momento de aproveitar. 

"Até agora não tinha tido muitas oportunidades", assumiu o jogador, de 22 anos. "Apesar do que aconteceu ao Éver ter sido horrível, é óbvio que, agora, posso ter mais oportunidades e vou tentar aproveitá-las. Vou dar tudo o que tenho."

"Estamos contentes com o que conseguimos, porque vencer e garantir a qualificação não foi nada fácil. Este triunfo surgiu depois de uma semana horrível [o Valência foi goleado pelo FC Barcelona, por 5-1], o moral estava em baixo e esta era a vitória que precisávamos."

O companheiro de equipa, Bruno Saltor, não poupou elogios à exibição de Parejo: "Apesar de não jogar com regularidade há muito tempo, o Dani demonstrou que é um jogador de grande classe", disse o defesa. "Enquanto o Banega estiver de fora, ele pode assumir a responsabilidade e provar o seu enorme talento."

Apesar da excelente exibição de Parejo, foi numa jogada entre Pablo Hernández e Jonas que surgiu o contra-ataque que resultou no único golo da partida. Uma eficácia que outro dos jogadores em destaque nesta eliminatória, Kenwyne Jones, do Stoke, não conseguiu demonstrar. Poucas vezes titular pela equipa inglesa esta época, teve ocasiões para garantir um triunfo que seria histórico para os forasteiros, mas não o conseguiu.

O treinador Tony Pulis concorda: "O Kenwyne poderia ter marcado quatro golos", disse. "O guarda-redes adversário [Vicente Guaita] fez duas grandes defesas e houve ainda dois cabeceamentos que o Kenwyne normalmente não falha. Fiquei algo desiludido por não ter sido marcado um penalty a nosso favor, mas ainda mais por termos desistido da jogada. Os meus jogadores pensaram que era penalty e o Valência aproveitou para subir no terreno e marcar o golo."

A opinião do técnico encontrou eco no guarda-redes do Stoke, Sørensen. "Foi uma noite de oportunidades perdidas", explicou o internacional dinamarquês. "No fundo, não esperava que tivéssemos tantas ocasiões de golo. Se tivéssemos marcado primeiro, poderíamos ter complicado a vida ao Valência e manter a eliminatória em aberto até final. Continuámos a jogar bem e a criar situações até perto do final da partida. Mas a sorte não quis nada connosco."

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