Luuk de Jong sobre o Sevilha, o momento do PSV e as memórias da final de 2020
terça-feira, 14 de fevereiro de 2023
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"Com a nossa qualidade, tudo é possível", garante o capitão do PSV enquanto se prepara para a visita ao seu antigo clube, o Sevilha, pelo qual conquistou a Europa League em 2020.
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Capitão do PSV entre 2014 e 2019, clube no qual venceu três campeonatos dos Países Baixos, Luuk de Jong voltou a Eindhoven no Verão, após uma passagem por Espanha, durante a qual ajudou o Sevilha a vencer a UEFA Europa League 2019/20, marcando duas vezes no triunfo por 3-2 na final frente ao Inter.
O avançado de 32 anos, novamente capitão de equipa, procura vencer novamente o troféu, embora para tal tenha que enfrentar o seu antigo clube, o Sevilha, no "play-off" da fase a eliminar, que arranca na quinta-feira, dia 16 de Fevereiro.
Sobre o seu regresso ao PSV
Foi uma escolha fácil. Aquele primeiro período no PSV foi excelente para mim. Sempre me senti muito confortável no clube e com os adeptos. Aqui sinto-me em casa. Tinha mais um ano de contrato com o Sevilha mas não havia a garantia de jogar com regularidade, por isso foi uma escolha fácil para mim voltar ao PSV. Espero ter muito sucesso.
Ainda tenho mais ou menos o mesmo papel que tinha: como capitão e como jogador experiente. Mesmo nesses últimos anos no PSV, também era um dos jogadores mais velhos, então isso não mudou muito. Tentamos transmitir aos restantes jogadores o que é preciso para ganhar troféus, tirar o melhor de nós todos os dias e nunca desistir. Esta tem sido a minha postura ao longo da carreira.
A conquista da Europa League com o Sevilha em 2020
Foi um período fantástico. Especialmente a partir das meias-finais, quando defrontámos o Manchester United. Saltei do banco e marquei o golo da vitória – na final fui titular, marquei dois golos e vencemos a Europa League. Foi realmente fantástico. Muitos olharam para nós como os menos favoritos quando jogámos contra o Inter – e talvez até nas meias-finais frente ao Manchester [United] – mas isso não significa que não temos qualquer hipótese.
Fui substituído nos minutos finais e no banco torci para que a equipa mantivesse a vantagem. Sabia que era possível e quando o árbitro apitou para o fim é um sentimento difícil de explicar; não há palavras. Ganhar tal troféu com a sua equipa e ter contribuído muito para isso durante toda a temporada, em pleno período de COVID-19, foi uma grande conquista. Quanto tempo duram essas memórias? Ah, duram por muito tempo. O sucesso, a alegria, o feito conseguido - isso nunca vai desaparecer.
A possibilidade de vencer novamente a Europa League ao serviço do PSV
Ainda é uma competição com fase de grupos e fase eliminatória; tudo pode acontecer se formos fortes como equipa. Com a nossa qualidade, tudo é possível e temos que acreditar em todos os momentos. Talvez com o Sevilha também não esperássemos chegar à final e vencê-la – contudo, como equipa, temos que acreditar que é possível e, desta vez, não vai ser diferente. Vamos ver até onde podemos chegar e vamos dar tudo o que temos.