Relatório técnico da Europa League: principais dados
quinta-feira, 5 de novembro de 2020
Sumário do artigo
Os golos de bola parada cresceram, mas foi difícil bater Sergio Romero; olhamos para os principais números do Relatório Técnico da UEFA Europa League 2019/20.
Conteúdo media do artigo

Corpo do artigo
O Relatório Técnico da UEFA Europa League 2019/20 já foi publicado e pode ser consultado gratuitamente (em inglês, francês ou alemão).
Um painel de especialistas da UEFA avaliou todos os aspectos da competição, incluindo a forma como os golos foram marcados, tendências tácticas e análise aprofundada às equipas. Destacamos cinco dos muitos aspectos abordados nas 76 páginas do documento.
169
O número de golos foi menor do que o de 2018/19, descendo de 565 para 548 (mas naturalmente houve menos jogos, em virtude das eliminatórias e fase final discutidas a uma só mão). Porém, o total de golos de bola parada subiu para 169, incluindo 57 penáltis, em comparação com os 36 da época anterior. Os especialistas apontam para a importância do VAR nestes números.
68%
Vencedor da prova, o Sevilha foi quem mais posse de bola em média teve entre as equipas que estiveram nos oitavos-de-final (68%), com uma média de passes tentados por jogo de 656.1 e com 88.5% de eficácia nos mesmos. Tal como o Sevilha, Ajax (66.8%) e Dynamo Kyiv (64.6%) também tiveram mais posse de bola do que qualquer outra formação na edição de 2018/19.
7
O guarda-redes do Manchester United, Sergio Romero, não sofreu golos em sete jogos, apresentando a melhor média de golos sofridos por jogo (0.2) e a maior percentagem de defesas (86%).
24.1
O Manchester United foi a equipa que apresentou uma menor média de idades entre todos os participantes que chegaram aos oitavos-de-final, com 24.1. Na fase de grupos, os "Red Devils" tinham mesmo chegado a apresentar uma equipa com uma idade média de 22.2 no triunfo por 1-0 sobre o Astana, a nona equipa mais jovem da história da competição.
383
Os especialistas técnicos lembram que as circunstâncias únicas da temporada, afectada pela COVID-19, que levou a uma fase final do torneio inédita em solo alemão levaram a que o Wolveramhampton jogasse os quartos-de-final com o Sevilha, etapa onde foi eliminado, 383 dias depois de se estrear nessa edição da prova, na segunda pré-eliminatória.