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Forlán aliviado com vitória em Hamburgo

O atacante acabou por tornar as coisas fáceis ao cair do pano, mas, em declarações ao UEFA.com, Diego Forlán disse que a dada altura pensava que o Atlético Madrid nunca marcaria um segundo golo ao Fulham na final de Hamburgo.

Diego Forlán, aqui com a taça nas mãos
Diego Forlán, aqui com a taça nas mãos ©Getty Images

Diego Forlán sentiu-se aliviado por ter evitado a lotaria das grandes penalidades, após o seu golo aos 116 minutos ter dado a vitória ao Club Atlético de Madrid frente ao Fulham FC, na final da UEFA Europa League.

O herói do encontro, por ter marcado os dois golos dos "colchoneros", disse ao UEFA.com recear que o conjunto espanhol fosse incapaz de ultrapassar a defesa do Fulham, quando as grandes penalidades já pairavam no ar no jogo de Hamburgo. "Não queria ir para grandes penalidades, porque, então, o jogo torna-se numa lotaria", disse o dianteiro da selecção uruguaia, que terminou esta edição inaugural da UEFA Europa League com seis golos em nove encontros.

"Não importa quão bem jogámos, pois podemos acabar por perder. O treinador disse-nos antes do prolongamento que teríamos uma oportunidade. Ele até me disse que eu teria uma. Mas a verdade é que foi difícil. Tivemos muitas dificuldades em penetrar na sua defesa e eles defenderam mesmo muito bem".

Mesmo apesar de ter sido ele próprio a, finalmente, quebrar a resistência do Fulham após a insistência de Sergio Agüero no lado esquerdo, defendeu que a vitória, só por si, constituía um feito fantástico: "Não importava quem marcasse, pois só queria ganhar. Hoje fomos justos vencedores. Contudo, adoro marcar golos, pois é algo com que sonhava quando era criança".

O antigo avançado do Manchester United FC e Villarreal CF bisou, incluindo uma finalização por instinto aos 32 minutos, que deu, na altura, uma curta vantagem ao Atlético. Depois, já quando todos esperavam pelas grandes penalidades, sentenciou o encontro. No entanto, levar um troféu para as vitrinas do Estádio Vicente Calderón, algo que não acontecia há 14 anos, requereu "um grande esforço de todos os jogadores", de acordo com o melhor jogador em campo. "Merecemos o que conseguimos e devemos agora desfrutar o momento. Depois, podemos preparar-nos para a final da Taça de Espanha, na quarta-feira, frente ao Sevilha, que será outra tarefa complicada, mas temos a ambição de mais sucessos".

Para além de elogiar os companheiros de equipa, o homem do jogo também destacou o papel decisivo do técnico Quique Sánchez Flores: "O treinador tem sido fantástico desde que chegou ao clube". O capitão e lateral-esquerdo da equipa, Antonio López, partilhou essa opinião, explicando como é que o antigo técnico do Benfica revitalizou a equipa desde que, em Outubro, sucedeu a Abel Resino. "Por sua causa, sabemos o que queremos e para que jogamos. Ele merece, pelo menos, metade dos louros por aquilo que aqui conseguimos".

O capitão também salientou a importância da única constante no clube, mesmo nos seus tempos mais conturbados: os adeptos. "Os nossos adeptos são qualquer coisa de especial. Fazem grandes sacrifícios pela sua equipa. Este triunfo é para eles, para toda a Espanha, que hoje nos apoiava, e para o clube, jogadores e respectivas famílias. Os adeptos, contudo, têm estado connosco em tantos momentos mais difíceis e retribuímos-lhes algo. Esta taça é deles"