Equipa da época da UEFA Europa League: As suas escolhas
sexta-feira, 29 de maio de 2015
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Após os Observadores Técnicos da UEFA terem eleito os seu plantel de 18 jogadores da época, pedimos aos nossos seguidores no Twitter para escolherem o seu "onze".
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Os Observadores Técnicos da UEFA, entre os quais se incluem Alex Ferguson e Lars Lagerbäck, escolheram o seu plantel de 18 jogadores da edição 2014/15 da UEFA Europa League, após a final de quarta-feira. No entanto, quisemos reduzir esse número e formar o "onze" ideal, pelo que pedimos ajuda aos nossos seguidores no Twitter. Eis os resultados.
GR: Denys Boyko (FC Dnipro Dnipropetrovsk)
O guardião ucraniano jogou todos os minutos na campanha da equipa de Leste e as suas actuações deram que falar por toda a Europa, ao não sofrer golos em metade dos 16 jogos rumo à final de Varsóvia. Sofreu apenas um golo nos últimos quatro jogos antes da partida decisiva, brilhando a grande altura no duelo particular com Gonzalo Higuaín, do SSC Napoli, nas duas mãos das meias-finais.
DE: Faouzi Ghoulam (SSC Napoli)
Sempre com enorme fulgor no corredor esquerdo da turma napolitana, o lateral argelino mostrou-se eficaz tanto a defender como a atacar, bombardeando as áreas adversárias com constantes cruzamentos. Soube aproveitar os espaços criados pelos colegas para, com a sua enorme energia, causar muitos problemas aos oponentes.
DE: Douglas (FC Dnipro Dnipropetrovsk)
Numa equipa que assentava o seu jogo numa enorme consistência defensiva, o brasileiro foi talvez a principal estrela, não falhando um único minuto da campanha do Dnipro. Frente a alguns dos mais perigosos avançados da Europa, viu cartões amarelos e cometeu apenas 12 faltas nos 15 jogos disputados da fase de grupos até à final, testemunho do seu fantástico posicionamento e capacidade de desarme.
DF: Aleix Vidal (Sevilla FC)
Uma das estrelas do torneio, viu a sua cotação subir em flecha com as actuações nesta edição da UEFA Europa League. Versátil, capaz de jogar como lateral-direito ou mais à frente no flanco, guardou o melhor para a altura que realmente interessava, ao marcar dois golos e fazer uma assistência na vitória por 3-0 sobre a ACF Fiorentina, que praticamente colocou o Sevilha na final.
ME: Kevin De Bruyne (VfL Wolfsburg)
O internacional belga pareceu, por vezes, imparável, assumindo-se como o principal motor do Wolfsburgo na caminhada até aos quartos-de-final. Fez cinco assistências e apontou cinco golos, ficando na memória aquele marcado ao LOSC Lille, com um fantástico remate de primeira.
ME: Marek Hamšík (SSC Napoli)
Higuaín pode ter marcado sete golos pelo Nápoles, mas foi o eslovaco quem mais ímpeto deu à equipa. Os números falam por si: quatro golos e duas assistências em 12 jogos, com destaque para o bis no fantástico triunfo por 4-1 no terreno do Wolfsburgo, na primeira mão dos quartos-de-final.
ME: Grzegorz Krychowiak (Sevilla FC)
Terminou a prova da melhor maneira, ao apontar o primeiro golo do Sevilha na final, disputada no seu país. Uma amostra do que fez ao longo de toda a competição, ao lado de Stéphane Mbia, conferindo consistência ao meio-campo da sua equipa e, ao mesmo tempo, contribuindo para a construção das jogadas de ataque.
ME: Ruslan Rotan (FC Dnipro Dnipropetrovsk)
O capitão do Dnipro não esquecerá tão depressa o seu fantástico livre directo na final. E esse foi apenas um dos vários lances de encher o olho que protagonizou ao longo da competição. Fulcral nos contra-ataques da sua equipa, mostrou sempre cabeça fria para efectuar o último passe no momento certo.
AV: Alan (FC Salzburg)
Apesar de ter estado em apenas cinco jogos da fase de grupos, rumando depois à China, Alan teve um impacto enorme na primeira fase de prova. Na retina fica o "hat-trick" ao GNK Dinamo Zagreb. O Salzburgo acusou a sua saída, mas o seu pecúlio de oito golos (mais à frente igualado por Romelu Lukaku, do Everton FC), chegou para ser um dos melhores marcadores da prova em 2014/15.
AV: Carlos Bacca (Sevilla FC)
Só o que fez na final chegava para estar aqui. Mas a verdade é que o colombiano foi determinante para a sua equipa ao longo da prova, com cinco importantíssimos golos na caminhada até Varsóvia. Mortífero dentro da grande área adversária, mostrou capacidade de finalização, antecipação e aceleração.
AV: Yevhen Konoplyanka (FC Dnipro Dnipropetrovsk)
Ás do Dnipro, o jogador com quem a turma ucraniana podia contar para criar perigo a partir do nada. Os adversários estavam conscientes disso, como o comprovam as 49 faltas que sofreu, mais 17 do que qualquer outro jogador. A sua velocidade foi determinante para a campanha da equipa e o facto de ter as atenções centradas em si garantiu espaços aos colegas para fazerem a diferença quando ele não era capaz.
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