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Gravgaard enaltece atitude do Hamburgo

"O jogo só termina quando o árbitro apita", afirmou o internacional dinamarquês Michael Gravgaard ao uefa.com para sublinhar a atitude do Hamburgo, que impediu o Manchester City de dar a volta à eliminatória.

Felipe Caicedo (Manchester City) e Michael Gravgaard (Hamburgo)
Felipe Caicedo (Manchester City) e Michael Gravgaard (Hamburgo) ©Getty Images

Michael Gravgaard afirmou que o Hamburger SV teve algo mais do que uma enorme atitude defensiva para resistir ao assalto final do Manchester City FC. O defesa-central sublinhou a grande concentração de toda a equipa, tendo afirmado que "o jogo só termina quando o árbitro apita" e ter sido graças ao empenho de todos os comandados de Martin Jol que o Hamburgo conseguiu apurar-se para as meias-finais da Taça UEFA.

"Muito difícil"
"Foi um jogo muito difícil para nós", disse o internacional dinamarquês de 31 anos, "mas sabíamos que iria ser assim. Mesmo que tivéssemos trazido um bom resultado de Hamburgo, toda a gente viu o que o City fez. Sabíamos que iria ser difícil e os adeptos do City, juntamente com a própria equipa, fizeram com que isso acontecesse. A eliminatória não estava resolvida e essa é a lição que se fica dos jogos a este nível, só terminam quando o árbitro apita pela última vez. Mas penso que, se virmos bem as duas mãos, nós fomos cinco por cento melhores que o City e é por isso que merecemos seguir em frente".

Lição para o futuro
Gravgaard comandou a defesa juntamente com Joris Mathijsen e tudo parecia correr pelo melhor quando o Hamburgo, por intermédio de José Paolo Guerrero, aumentou para 4-1 a vantagem trazida da primeira mão, mas a reacção dos ingleses viu essa diferença ser reduzida graças aos tentos de Elano e Felipe Caicedo. Quando o segundo golo do City chegou, no minuto 50, o Hamburgo quase sentiu a outra face do que acontecera na eliminatória anterior, quando deu a volta ao texto e afastou o Galatasaray AŞ por um total de 3-2. "Passámos pelo mesmo em Istambul ante o Galatasaray, porque estávamos a perder por 2-0 e toda a gente pensou que tudo estava acabado", continuou o jogador, chegado ao Hamburgo em Janeiro, por empréstimo do FC Nantes. "Nos jogos europeus nada se pode dar como adquirido. Essa é a lição de hoje e talvez tenhamos tido sorte em seguir em frente. Foi uma das poucas derrotas que tivemos e o City deu tudo".

Ganhar um troféu
Num encontro muito disputado, a formação alemã conseguiu impedir o terceiro tento do City e mantém assim os adeptos a sonhar com a conquista de um título que lhes escapa desde 1987. Com apenas duas derrotas em 12 partidas na Taça UEFA – em Manchester e fora ante o AFC Ajax, na fase de grupos – a equipa de Jol parte agora confiante para a meia-final, onde defrontará o Werder Bremen, a 30 de Abril e 7 de Maio. No entanto, antes disso, na quarta-feira, as duas equipas do norte da Alemanha defrontam-se para decidir quem chega à final da Taça da Alemanha. "Esperamos conseguir [ganhar um troféu], mas no futebol nunca se sabe bem o que vai acontecer", acrescentou o antigo jogador do FC København. "Penso que virão aí uns jogos muito equilibrados contra o Werder e vamos ver como é que iremos levar a melhor”.

Sonhar não é proibido
O título da Bundesliga está ainda ao alcance da equipa que ocupa o terceiro posto da tabela, a três pontos do líder VfL Wolfsburg. "Vamos tentar chegar o mais longe possível em todas as competições onde estamos envolvidos e enquanto tivermos hipóteses vamos lutar por elas", prometeu Gravgaard. "Uma taça europeia seria, claramente, algo de muito bom".

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