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Técnico do Sevilha pede cabeça fria

Apesar de ser uma semana de festa em Sevilha, o técnico da equipa da casa, Juande Ramos, quer os pupilos concentrados diante do Schalke.

O Estádio Ramón Sánchez-Pizjuán, do Sevilla FC, tem prometida uma atmosfera festiva para a noite de quinta-feira, mas os intentos dos sevilhanos podem ser estragados pelos germânicos do FC Schalke 04, na segunda mão da meia-final da Taça UEFA.

Espírito de festa
O jogo da segunda mão coincide com a Feira de Sevilha, um evento anual que celebra tradições da Andaluzia como o flamenco, e dá à cidade uma desculpa para festejar durante toda a semana. O clube da casa espera que o ambiente em torno das comemorações tenha continuação no estádio e seja realçado com um enorme mosaico representado nas bancadas do estádio, alusivo aos 100 anos do clube, que poderá coincidir com a presença numa final europeia.

Meia-final equilibrada
Apenas os jogadores deverão manter a cabeça fria. O técnico do Sevilha, Juande Ramos, cuja equipa empatou sem golos com o Schalke na passada semana, insistiu: "Não podemos deixar-nos levar por essa euforia. É uma situação difícil, porque precisamos de marcar, mas também não podemos sofrer. Não me agrada o resultado como está e ainda temos muito trabalho a fazer".

Problemas no plantel
Ainda assim, Ramos, que destacou o avançado argentino, Javier Saviola, quando afirmou que "os jogadores com maior experiência internacional" têm obrigação de melhorar o desempenho da equipa, não conta com Javi Navarro e Kepa Blanco, ambos castigados, enquanto Ivica Dragutinović e Frédéric Kanouté estão em dúvida. Mas este encontro poderá marcar o regresso do avançado Ariza Makukula, depois de prolongada ausência.

Apelo à rapidez
O próprio Saviola - que marcou por duas vezes no último encontro do Sevilha no seu estádio, para as competições europeias, uma vitória sobre os russos do FC Zenit St. Petersburg, por 4-1 - admitiu a existência de um ambiente de excitação. "Queremos desfrutar e tirar o melhor deste jogo, porque não sabemos quando voltaremos a disputar uma meia-final como esta. Temos de explanar o futebol que nos trouxe até aqui e ser muito rápidos e perigosos".

Pausa favorável
Entretanto, o médio Renato, do Sevilha, afirmou que a equipa poderá tirar vantagem por não ter jogado no fim-de-semana o encontro com o FC Barcelona, adiado devido à chuva torrencial. "Tivemos tempo para descansar e preparar-nos adequadamente. Mas, mesmo assim, será um jogo difícil".

Final como aliciante
Por seu turno, o Schalke, vencedor da Taça UEFA em 1997, irá verificar isso mesmo. Apesar de o treinador Mirko Slomka não poder contar com o defesa Mladen Krstajić, admoestado com um cartão vermelho em Gelsenkirchen, Darío Rodríguez, internacional uruguaio, deverá alinhar, melhorando o sector mais recuado dos visitantes. As hipóteses de qualificação para a UEFA Champions League ficaram mais complicadas com o empate a zero frente ao Werder Bremen, mas, segundo Slomka, "se conseguirmos alcançar a final e vencer o jogo, esta terá sido uma época positiva".

"Marcar posição"
O médio Christian Poulsen demonstrou confiança no empate conseguido na primeira mão: "Foi importante não sofrer golos em casa, e um empate 1-1 em Sevilha será suficiente para nós. Com certeza que somos suficientemente fortes para marcar posição em Espanha e alcançar a final".

Motivação-extra
Depois de o Schalke ter conseguido três golos fora nos quartos-de-final, na vitória, por 3-1, sobre o PFC Levski Sofia, o avançado Gerald Asamoah acrescentou: "Pretendemos marcar sempre, apesar de as hipóteses estarem repartidas". Para Ebbe Sand, companheiro no ataque, uma vitória na quinta-feira e a viajem até Eindhoven, a 10 de Maio, seria a melhor forma para terminar a carreira. "Esta é a minha primeira meia-final e a última oportunidade de vencer uma grande competição. Espero que todos na minha equipa estejam tão motivados como eu". Com o aproximar do apito final, o ambiente na capital andaluza será carregado e emotivo, mas falta ainda saber quais os jogadores que terão motivos para festejar.

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