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Segredo está na pressão

A Fiorentina chega aos quartos-de-final da Taça UEFA, frente ao PSV, com instruções para manter o elevado ritmo que colocou os italianos nesta fase.

Os jogadores da Fiorentina festejam a passagem aos quartos-de-final
Os jogadores da Fiorentina festejam a passagem aos quartos-de-final ©Getty Images

A ACF Fiorentina entra nos quartos-de-final da Taça UEFA, frente ao PSV Eindhoven, com instruções para manter a pressão elevada que permitiu aos transalpinos baterem o Everton FC nos oitavos-de-final.

Pressão alta
Foi esta a mensagem deixada pelo treinador Cesare Prandelli, que, consciente da qualidade técnica do PSV, vai dar ordens aos seus jogadores para que não permitam posse de bola aos holandeses. "Fizemos uma excelente exibição frente ao Everton e isso demonstra que, se jogarmos com entrega em busca da bola, podemos dificultar-lhes a tarefa. Estamos num grande momento físico e podemos causar problemas através da pressão que exercemos".

"Temos de ser agressivos"
Depois de vencer o Everton, por 2-0, na primeira mão dos oitavos-de-final, realizada no Stadio Artemio Franchi, a Fiorentina sofreu a primeira derrota na prova quando perdeu pela mesma margem na segunda mão, antes de vencer nas grandes penalidades. Dando como exemplo esse jogo, Prandelli acrescentou: "Há diferença em termos de experiência e qualidade técnica das equipas. Temos de procurar jogar um pouco como o Everton fez em Liverpool. O PSV joga uma espécie de futebol total, por isso, teremos de ser agressivos".

Várias hipóteses
A Fiorentina venceu os últimos quatro desafios em casa na Taça UEFA, mas empatou (1-1) perante outro clube holandês, o FC Groningen, na primeira eliminatória, antes de vencer a contenda nos penalties. O treinador do PSV, Sef Vergoosen, admitiu que um empate seria satisfatório, perante um adversário que descreveu como "mais completo" do que o anterior, o Tottenham Hotspur FC. "O 0-0 seria um bom resultado", afirmou o holandês, que empatou sem golos com a AS Roma, quando treinava os belgas do RC Genk, na edição de 2002/03 da UEFA Champions League. "É uma equipa que pode jogar de formas diferentes", revelou, sobre a Fiorentina. "É forte no meio-campo e todos os jogadores apoiam o ataque. Pode jogar futebol, não aposta no 'catenaccio'".

Prandelli atento
Os jogos do PSV fora de casa na competição têm sido bons até ao momento, com triunfos sobre o Helsingborgs IF e o Tottenham, mas nunca venceu em Itália, tendo perdido seis das últimas oito visitas, incluindo o 2-0 frente ao FC Internazionale Milano, na fase de grupos da UEFA Champions League da época passada. As derradeiras partidas na Liga holandesa também não têm sido animadoras, depois do empate nulo de frente ao NEC Nijmegen, o quinto encontro do campeonato sem vencer. Ainda assim, Prandelli está consciente da ameaça que representam, falando da flexibilidade táctica e da qualidade individual de homens como Jefferson Farfán. "Têm três ou quatro jogadores bons no confronto individual. Temos de ter cuidado quando não tivermos a bola, porque podem resolver tudo num lance".

Várias baixas
Os campeões holandeses viajaram sem o lesionado Ismaïl Aissati e o lateral-esquerdo Alcides espera até à perto da hora do jogo para ver se está apto. Caso não esteja, a lesão num joelho do brasileiro que já passou pelo Benfica pode proporcionar a titularidade a Slobodan Rajković. Prandelli também espera para saber se poderá contar com os defesas Tomáš Ujfaluši (tendão de Aquiles) e Alessandro Gamberini (virilha). Gamberini não esteve presente nos últimos três jogos da Fiorentina no campeonato italiano, incluindo a derrota de sábado, por 3-1, com a Udinese Calcio. Se os exames médicos não forem animadores, Dario Dainelli vai ser titular na primeira presença da Fiorentina nos quartos-de-final das competições europeias dos últimos 11 anos.