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Hodgson contra as adversidades

Roy Hodgson espera que o Fulham possa melhorar ainda mais a sua crescente reputação europeia, quando tentar dar a volta à derrota por 3-1 frente à Juventus, na segunda mão.

A equipa de Roy Hodgson precisa de dar a volta a uma derrota por 3-1 no jogo da primeira mão
A equipa de Roy Hodgson precisa de dar a volta a uma derrota por 3-1 no jogo da primeira mão ©Getty Images

Dar a a volta a um desaire por 3-1 frente à Juventus e apurar-se para os quartos-de-final da UEFA Europa League seria, segundo Roy Hodgson, treinador do Fulham FC, "um feito incrível".

Os "cottagers" eliminaram o FC Shakhtar Donetsk, vencedor da Taça UEFA na época passada, na ronda anterior, graças a uma exibição defensiva disciplinada fora de casa, depois de terem vencido a primeira mão em Londres. No entanto, com a necessidade imperiosa de marcar frente à Juve, e lesões e castigos a debilitarem o plantel, Hodgson acredita que eliminar os "bianconeri" pode ser olhado como um feito ainda mais prestigiante.

"Dadas as circunstâncias, se pudermos eliminar uma equipa como a Juventus seria magnífico", disse. O técnico de 62 anos, não pode contar com os castigados Jonathan Greening e Danny Murphy, e ainda David Elm (adoentado), para além de "não saber ainda" se Brede Hangeland pode jogar, depois de o defesa ter sofrido uma lesão no peito no domingo, na derrota por 3-0 frente ao Manchester United FC. "Seria sem dúvida um triunfo importante no nosso currículo".

Com a sua equipa em desvantagem por dois golos, Hodgson pensa na melhor maneira de dar a volta aos acontecimentos. "Temos que ser cuidadosos, para não abrir muitos espaços atrás e sofrer contra-ataques, porque é muito complicado tentar dar a volta a um défice de 3-1", acrescentou. "Se sofrermos outro golo, fica quase impossível recuperar, por isso temos que ser ponderados na abordagem ao jogo".

Sem os guarda-redes Gianluigi Buffon e Alexander Manninger, ambos por lesão, Alberto Zaccheroni, treinador da Juventus, onde actua o médio brasileiro Diego, vai escolher entre o veterano Antonio Chimenti, de 39 anos – que se estreou esta época no empate 3-3 frente ao AC Siena, no domingo – ou o novato Carlo Pinsoglio, de 20 anos.

"Já decidi quem vai ser o guarda-redes titular, mas ainda não disse nada aos jogadores, logo também não vos vou dizer", disse Zaccheroni, que tem Nicola Legrottaglie – marcador no jogo da primeira mão – castigado. Giorgio Chiellini, Amauri, Martín Cáceres, Sebastian Giovinco e Michele Paolucci estão lesionados e nem sequer viajaram com a equipa. "Nunca vi o Pinsoglio actuar, no campeonato ou nos juniores. Só o vi em acção nos treinos, mas pelas suas características, posso dizer que tem um futuro brilhante pela frente".

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