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Villa inspira Espanha

Espanha 2-1 República Checa
David Villa tornou-se o melhor marcador de sempre do seu país ao apontar os dois golos da reviravolta espanhola em Granada.

Os jogadores espanhóis correm para congratular David Villa pelo golo da vitória
Os jogadores espanhóis correm para congratular David Villa pelo golo da vitória ©Getty Images

Dois golos de David Villa na segunda parte deram ao avançado da Espanha a melhor marca de sempre de golos marcados ao serviço da "roja" e três pontos para o conjunto orientado por Vicente Del Bosque sobre uma atrevida República Checa.

A equipa de Michal Bílek tinha tomado a liderança do jogo do Grupo I do UEFA EURO 2012 graças ao tento de Plašil pouco antes da meia-hora, mas Villa escolheu a mais adequada e espectacular forma de ultrapassar a marca de golos de Raúl Gonzàlez. O seu segundo tento, de penalty, aos 73 minutos, surgiu pouco depois de o jogador do FC Barcelona ter fixado o recorde ao apontar o 45º golo em 72 jogos.

Apesar dos campeões europeus e mundiais terem parecido letárgicos durante maior parte dos primeiros 45 minutos, os visitantes − rápidos, estruturados e acutilantes na forma de jogar − mereceram crédito pela inesperada liderança no marcador. Villa, aos 25 minutos, viu Petr Čech desviar o seu remate à meia-volta e, pouco depois, repetiu-se cena idêntica, mas com uma pequena diferença: Iker Casillas quase desviava o pontapé fulminante de Plašil a 30 metros da baliza, mas a bola estava destinada ao sucesso.

Os homens de Del Bosque lutaram para tentar dar mais velocidade ao seu jogo e Villa lançou o cerco à baliza checa, tendo estado por duas vezes perto do empate antes do intervalo: primeiro de cabeça após um cruzamento de Alvaro Arbeloa e depois numa bonita jogada em que rodopiou e atirou à baliza.

Contudo, a maré mudou definitivamente quando Del Bosque tirou Xabi Alonso ao intervalo e, pouco depois, Joan Capdevilla, fazendo entrar em campo Fernando Torres e Santi Cazorla, aumentando assim o poder de fogo da Espanha. Andrés Iniesta reapareceu num papel mais habitual na zona intermediária do terreno e tomou conta do desafio.

O seu passe tenso, aos 69 minutos, ajudou Villa a quebrar o recorde, bem como os corações checos: ultrapassou em velocidade Roman Hubník e atirou forte por baixo de Čech. Volvidos quatro minutos, a Espanha deu a volta: Jan Rezek derrubou Iniesta e Villa atirou fortíssimo para o interior das redes checas da marca de castigo máximo, de nada valendo o mergulho do guardião do Chelsea FC.