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Empate ao cair do pano

Portugal 2-2 Polónia
A equipa portuguesa esteve a perder, deu a volta ao marcador e sofreu um doloroso empate já perto do final, quando já poucos o esperavam.

Portugal falhou o assalto ao segundo lugar do Grupo A de apuramento do UEFA EURO 2008™, ao empatar, no Estádio da Luz, com a líder Polónia, por 2-2. Os comandados de Luiz Felipe Scolari estiveram a perder até aos 50 minutos, tendo valido ao conjunto português uma segunda parte espectacular, que lhe permitiu dar a volta ao marcador. Porém, aos 87 minutos, contra a corrente de jogo, os polacos empataram.

Muitas alterações
Scolari efectuou várias alterações em relação à equipa que empatou, a uma bola, na deslocação à Arménia. Na defesa entraram Bosingwa, Bruno Alves e Marco Caneira para os lugares de Miguel, Jorge Andrade e Paulo Ferreira. No meio-campo, Maniche entrou para o posto de Tiago e Petit para o de Raúl Meireles. Na frente, Nuno Gomes jogou de início, rendendo o lesionado Hélder Postiga. E o encontro começou de forma muito lenta, com a Polónia fechada e Portugal sem grandes soluções para furar a defensiva contrária. Aos 12 minutos, Caneira teve de ser substituído por Miguel, por queixas na coxa esquerda, mas não sem antes evitar o golo da Polónia, ao cortar na grande área, no último instante, evitando remate de Jacek Krzynowek em zona frontal.

Boruc e a barra
O primeiro grande lance de golo surgiu apenas aos 26 minutos e para Portugal. Deco efectuou um excelente passe para a desmarcação de Nuno Gomes, que fugiu bem ao fora-de-jogo, e o avançado rematou para grande intervenção de Artur Boruc. Aos 27 minutos, de livre directo, Cristiano Ronaldo rematou com estrondo à barra da baliza polaca. Aos 33, a Polónia teve a sua primeira jogada de grande perigo. Após recuperação no meio-campo, Euzebiusz Smolarek recebeu um passe rápido, isolou-se, mas rematou por cima, à entrada da área.

Portugal desperta
Um lance que fez despertar os comandados de Scolari, que aumentaram a velocidade do seu jogo e se acercaram com muito perigo da baliza contrária, com grande utilização das faixas laterais. Neste capítulo, Simão Sabrosa foi um dos melhores elementos da turma lusa, bem suportado por Deco, autor de inúmeros passes a rasgar a defensiva polaca. Porém, o golo teimava em não aparecer e os homens de Leo Beenhakker aproveitaram.

Primeiro golo
Decorria o minuto 43 quando surgiu o golo da Polónia. Ricardo efectuou uma grande defesa, a remate de Smolarek, e na recarga, Mariusz Lewandowski rematou cruzado para o poste direito da baliza portuguesa, abrindo o activo para festa dos muitos polacos presentes no estádio da Luz. Um tento que premiava a paciência da Polónia e castigava a pouca eficácia portuguesa. O resultado chegou ao intervalo em 1-0.

Grande reacção
O segundo tempo trouxe uma equipa de Portugal completamente transfigurada. Com Ronaldo a aparecer mais junto a Nuno Gomes, o jogador do Manchester United FC esteve perto do empate logo no primeiro ataque do reatamento, ao chegar atrasado a um centro da esquerda. Até que, aos 50 minutos, aconteceu o empate. Deco lançou Nuno Gomes, este ganhou em velocidade a um defesa, foi carregado em falta pelo guardião Boruc, mas a bola sobrou para Maniche, que encostou para o 1-1. Aos 55 minutos foi Nuno Gomes a atirar às malhas laterais, após centro de Bosingwa da direita. Portugal estava em grande e a Polónia em dificuldade.

Reviravolta
Scolari fez entrar Ricardo Quaresma, aos 69 minutos, tirando Nuno Gomes e colocando Cristiano Ronaldo no eixo, trocando várias vezes com Simão. E foram os extremos que acabaram por construir o segundo tento. Quaresma "bailou" na direita sobre dois adversários e centrou para o coração da área. Simão falhou o cabeceamento, mas a bola sobrou para Ronaldo, ao segundo poste, que facturou com um remate em jeito, muito colocado.

O inesperado
Estava completa a reviravolta no marcador, com Portugal em grande, a Polónia a ameaçar desmoronar-se e a não conseguir acompanhar a velocidade dos executantes lusos verdadeiramente endiabrados. Os da casa dominaram por completo até ao final, mas não contavam com o autêntico "balde de água fria" que aconteceu a três minutos dos 90 regulamentares. Krzynowek, em zona frontal, rematou de fora da área. A bola embateu no poste esquerdo da baliza de Ricardo, nas costas do guardião, e entrou. Estava feito o resultado final, pois Portugal não conseguiu reagir a este golpe. A turma das quinas regressa à competição na próxima quarta-feira, no Estádio José Alvalade, contra a Sérvia.

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