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Rüştü e Şükür qualificam Turquia

Turquia 2-0 Bélgica
Os turcos rumaram aos "quartos" e eliminaram o co-anfitrião ajudados por dois golos de Hakan Şükür e pela boa exibição de Rüştü Reçber.

Hakan Şükür foi o carrasco da Bélgica
Hakan Şükür foi o carrasco da Bélgica ©Getty Images

A Bélgica, co-anfitriã do UEFA EURO 2000, viveu uma enorme desilusão, quando, precisando apenas de um empate para prosseguir na prova, foi derrotada por dois golos de Hakan Sükür no Estádio Rei Balduíno. A Turquia, que até à data nunca tinha ganho qualquer jogo num Campeonato da Europa, vai assim defrontar Portugal em Amesterdão no sábado.

Luc Nilis voltou aos jogos pela selecção com um lugar na equipa inicial, pela primeira vez desde que terminou o seu exílio voluntário, à custa de Branko Strupar. A sua rapidez perturbou a Turquia desde o início e, ao quinto minuto, forçou Rüstü Reçber a lançar-se para a direita para defender o seu remate. Antes disso já Emile Mpenza tivera espaço para efectuar dois remates. Foi um começo enérgico da equipa da casa, se bem que ficara claro que Mpenza estaria decerto à espera de mais apoio em ambas as iniciativas.

A capacidade do incansável Marc Wilmots deu à Bélgica um equilíbrio ao meio campo que lhe permitiu controlar o jogo. O seu exemplo foi seguido pelos seus colegas do meio e isso significou que a Turquia se via bloqueada sempre que tentavam jogar pelo centro do terreno. Mpenza era mais rápido que o habilidoso Nilis e juntos obrigaram a defesa turca a recuar para mais próximo da sua área. Não parecia que oa turcos aguentassem muito mais, mas o facto é que o fizeram, salvos ainda por um fora-de-jogo assinalado a Mpenza que fizera golo, após um forte remate de Bart Goor que Rüstü havia defendido.

O acordar turco veio quando começaram a criar perigo pela primeira vez, após sucessivas movimentações que levavam consigo os marcadores, ganhando assim espaço nas zonas mais perigosas. Hakan Sükür traíu a sua reputação de implacável predador ao ter uma hesitação fatal quando Tugay Kerimoglu o isolara na área. Depois foi Okan a desperdiçar outra grande oportunidade.

O árbitro Kim Nielsen foi forçado a abandonar o jogo devido a lesão muscular, e cinco minutos depois de o ter substituído, o quarto árbitro Günter Benkö assinalou golo. Hakan Sükür chegou primeiro a uma bola que ressaltara alto, ganhou em força a posição perante um defesa e saltou mais alto que De Wilde, numa saída algo aparatosa, e pôs a Turquia na frente. A Bélgica não precisava de mais motivação para se lançar ao ataque no reinício. De novo procuraram em vão a sorte. Mpenza pensou que tinha empatado com uma forte cabeçada, mas os soberbos reflexos de Rüstü mantiveram a baliza inviolada.

No minuto seguinte, de novo Mpenza cabeceou sozinho, mas a bola foi defendida para fora. O Europeu terminou para a equipa da casa aos 70 minutos quando uma sucessão de passes rápidos isolaram Suat Kaya que na área deu o segundo golo a Hakan Sükür que se limitou a empurrar para a baliza. A seis minutos do fim, De Wilde foi expulso por ter agarrado Arif, quando este estava isolado.