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Bruno Fernandes fala sobre a final do EURO 2016, Ronaldo e a Alemanha

"Corri pelo corredor a festejar", diz Bruno Fernandes ao recordar o momento em que Éder fez o golo da vitória de Portuga no EURO 2016, situação que pode imitar ele próprio em campo.

Bruno Fernandes e o triunfo de Portugal no EURO 2016

Bruno Fernandes estava a "sofrer sozinho" num quarto de hotel quando Portugal ganhou o UEFA EURO 2016. O remate triunfante de Éder fez com que corresse pelos corredores a celebrar a vitória. Agora, cinco anos volvidos, é colega de alguns dos heróis dessa campanha e é ele próprio um elemento preponderante da equipa que tenta revalidar o título. O jogador de 26 anos recordou o passado em conversa com o EURO2020.com antes de centrar atenções na Alemanha, adversário da segunda jornada.

Sobre onde estava quando Portugal ganhou o EURO 2016

Representava a Udinese e estava num hotel, já estávamos a fazer a pré-época, e no plantel estavam dois ou três jogadores franceses. Eles assistiram ao jogo na sala de reuniões, porque é lá que habitualmente há um ecrã maior. Eu fiquei no meu quarto, para sofrer sozinho com as emoções do jogo. Estava a envergar uma camisola de Portugal e tinha feito uma aposta com um dos jogadores franceses, em que no final o derrotado colocaria nas redes sociais uma foto ao lado do vencedor.

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Sobre o momento em que Éder marcou

A partir do momento em que a França aumentou a pressão, muitas pessoas vieram bater-me à porta. Vinham até ao meu quarto, batiam à porta e gritavam – e depois aconteceu o golo. Corri pelo corredor e até lá abaixo, à recepção, a gritar e a festejar. Como é óbvio, os franceses estavam um pouco tristes, ao contrário de mim. Mas o Thomas Heurtaux manteve a promessa e colocou no Instagram uma foto comigo. Foi um belo gesto de "fair play".

Sobre a vitória frente à Hungria

Foi um jogo difícil, sendo que no primeiro desafio há sempre alguma tensão e nervosismo. Penso que estivemos bem, soubemos ser pacientes. Sabíamos que a Hungria ia defender muito e por isso não desesperámos. O golo acabou por aparecer perto do fim, e depois aproveitámos o espaço concedido para dilatar o marcador.

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Sobre os recordes quebrados por Ronaldo

Há muitos anos que sonhava representar a selecção, e pelo facto de ter crescido a ver o Cristiano jogar, vê-lo ao vivo marcar pela selecção é um privilégio. Mas não é o único, há outros que admiro, como João Moutinho, Pepe e Rui Patrício. O José Fonte teve um percurso diferente, tendo chegado tarde à selecção, mas é alguém para quem os mais novos olham como exemplo.

Sobre enfrentar a Alemanha, habitual carrasco de Portugal

Não sei se vai ser diferente desta vez, mas o nosso objectivo é mudar essa tendência com uma vitória. Será difícil, e o facto de o jogo ser em Munique é uma motivação extra para eles. Precisam de ganhar – isso umas vezes pode ser positivo mas noutras pode ser negativo, devido ao nervosismo e pressa em fazer as coisas. O facto de terem essa pressão pode jogar a nosso favor, mas temos de ser competentes e jogar da forma que sabemos.

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