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Atlético recupera e marca encontro com Real na final

Chelsea FC 1-3 Club Atlético de Madrid (total: 1-3)
A final vai ser entre duas equipas de Madrid após o Atlético ter estado a perder antes de marcar encontro com o Real Madrid.

Atlético recupera e marca encontro com Real na final
Atlético recupera e marca encontro com Real na final ©UEFA.com

O Club Atlético de Madrid qualificou-se para a final da UEFA Champions League após vencer fora o Chelsea FC, por 3-1, na segunda mão da meia-final disputada em Stamford Bridge.

Adrián López, Diego Costa e Arda Turan responderam ao golo inicial de Fernando Torres para o Chelsea e asseguram uma final 100 por cento espanhola ante o vizinho Real Madrid CF em Lisboa, no dia 24 de Maio, 40 anos depois de o Atlético ter perdido o jogo decisivo da Taça dos Clubes Campeões Europeus frente ao FC Bayern München, por 4-0, em 1973/74.

José Mourinho inovou com a utilização de Azpilicueta a médio-direito no dia em que Ashley Cole e Eden Hazard voltaram à equipa e, a verdade, é que não se deu mal com isso, com o internacional espanhol a mostrar grande disciplina táctica e voluntarismo na tarefa de ajudar nas transições ofensivas. E depois de Koke (4) ter enviado, num cruzamento em balão, a bola à trave, de Willian (15), de livre directo, falhar o alvo e David Luiz (23), num pontapé de bicicleta, fazer a bola passar junto ao poste esquerdo, o Chelsea chegou à vantagem.

Numa rápida transição (37) – única forma de contornar a teia defensiva dos “colchoneros” – Willian tocou para Azpilicueta entrar na área e, da linha de fundo, assistir Fernando Torres, que se revelou letal. A reacção do Atlético não tardou e Mark Schwarzer susteve um perigoso desvio de cabeça de Koke (42).

Porfiando no ataque, o Atlético repôs a igualdade em cima do intervalo quando Juanfran foi à linha de fundo recuperar uma bola que parecia perdida, abrindo a porta para a conclusão de Adrián López, também uma novidade no “11” de Diego Simeone que, na ausência do capitão Gabi, entregou a braçadeira ao português Tiago.

O empate dos “rojiblancos” anunciou uma segunda parte a todo o gás e volvidos dois minutos após o intervalo já Arda Turan obrigava Schwarzer a defesa por instinto para canto. Na outra baliza (53), Thibault Courtois mergulhou para deter no solo a cabeçada de John Terry. Logo depois Cole cedeu lugar a Samuel Eto’o que, de goleador desejado, passou a infractor quando derrubou Diego Costa (59) na área do clube inglês. Na conversão da grande penalidade, o goleador hispano-brasileiro completou a reviravolta.

David Luiz (64), após livre de Willian, acertou na barra e os reflexos de Courtois fizeram o resto. E quando o Chelsea quis crescer, nova machadada aconteceu quando Tiago (72) assistiu Turan que, à segunda, bateu o desamparado Schwarzer. Costa (76) cedeu o lugar a José Sosa e Mourinho apostou tudo com as entradas de Demba Ba e André Schürrle, mas o rumo da partida não se alterou.

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