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Teixeira estraga regresso da Real

Real Sociedad de Fútbol 0-2 FC Shakhtar Donetsk
Um bis de Alex Teixeira na segunda parte deixou o Shakhtar em boa posição no Grupo A e estragou o aguardado regresso da Real Sociedad à prova.

Teixeira estraga regresso da Real
Teixeira estraga regresso da Real ©UEFA.com

O FC Shakhtar Donetsk aproveitou a experiência nas competições europeias para aguentar a pressão adversária e, com um bis de Alex Teixeira, estragou o muito aguardado regresso da Real Sociedad de Fútbol à UEFA Champions League ao triunfar por 2-0 no Grupo A.

Apesar de a Real Sociedad ter acertado na trave e obrigado o guarda-redes Andriy Pyatov a inúmeras defesas na sua primeira presença na prova desde 2003/04, dois fantásticos remates de Alex Teixeira na segunda parte deram à equipa de Mircea Lucescu três preciosos pontos fora de casa logo na primeira jornada. Uma noite negra em San Sebastián terminou com um substituto da equipa anfitriã Estebán Granero a abandonar o campo de maca devido a lesão.

Inicialmente, dado a superfície encharcada e bastante rápida e com os visitantes a jogarem no erro do adversário, o ambiente estava pronto para que se cometessem erros de principiante na UEFA Champions League visando impressionar. Mas a capacidade de trabalho da equipa de Jagoba Arrasate permitiu-lhes ter cada vez mais a posse da bola e controlar o encontro.  

Com o público de Anoeta a exigir uma táctica completamente ofensiva, a experiência de jogadores como o capitão Xabi Prieto e a constante energia de Rubén Pardo trouxeram equilíbrio à exibição da Real. O que se destacou, todavia, foi a excelência técnica e abundante confiança da jovem estrela francesa dos bascos, Antoine Griezmann. Surgindo como lateral-ofensivo, organizador de jogo a meio-campo e segundo ponta-de-lança, espalhou a confusão entre as fileiras do Shakhtar. Coube mesmo a Griezmann a primeira oportunidade do encontro, um remate aos três minutos a passe de Xabi Prieto.

Ele também foi o autor do momento mais brilhante do encontro. Acorrendo a uma bola perdida, o seu passe à meia-volta a 35 metros de distância foi parar milimetricamente aos pés de Carlos Vela. Somente uma intercepção de enormíssima qualidade de Yaroslav Rakitskiy impediu o golo. Numa altura em que o domínio dos anfitriões ia crescendo, Rubén Pardo surgiu isolado perante Pyatov, mas permitiu a sua defesa; um livre directo que, após desvio, saiu ligeiramente por cima; e um lance estudado de Xabi Prieto permitiu-lhe um remate à meia-volta que deixou o guarda-redes sem reacção, embora sem direcção.  

Mesmo após o intervalo, com o público do Anoeta a saudar efusivamente, parecia um regresso inesquecível ao topo do futebol europeu. Instantes antes de ser substituído, Haris Seferovic, após um belo passe de Iñígo Martínez, obrigou Pyatov a uma excelente defesa e um cruzamento-remate de Alberto de la Bella causou um momento embaraçoso a Pyatov, pois falhou o lance por completo.

Mas o Shakhtar – que foi eliminado pelo Borussia Dortmund nos oitavos-de-final da época passada – apelou à sua experiência, mantendo-se tranquilo, o que lhe permitiu marcar. Quando Darijo Srna subiu pelo lado direito e cruzou para a área, Douglas Costa teve um ligeiro desvio que Mikel González não conseguiu antecipar, o que permitiu a Alex Teixeira a finalizar com precisão, como se já estivesse a prever o desfecho do lance.

Antes do final, Carlos Vela cabeceou à trave pelos quartos classificados da Liga espanhola da época passada. Mas a experiência superiorizou-se à exuberância, com o jovem brasileiro a flectir para o seu pé direito e a bater Claudio Bravo com um excelente remate, quando faltavam somente três minutos para o final.

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