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Milan faz a festa

AC Milan 2-1 Liverpool FC
Dois golos de Filippo Inzaghi, um a fechar a primeira parte e outro perto do final, valeram aos italianos a conquista do seu sétimo troféu.

Milan faz a festa
Milan faz a festa ©UEFA.com

O AC Milan conquistou a sua sétima Taça dos Clubes Campeões Europeus, ao bater o Liverpool FC, por 2-1, na final. Filippo Inzaghi foi a grande figura da partida disputada no Estádio Olímpico de Atenas, ao apontar os dois golos "rossoneri", de nada valendo o tento tardio de Dirk Kuyt.

Zenden apto
Com Zenden recuperado do lado do Liverpool, as duas equipas apresentaram os "onzes" esperados, tendo Filippo Inzaghi alinhado na frente de ataque do Milan, permanecendo o melhor marcador da competição, Kaká, nas suas costas. O início da partida também não revelou qualquer surpresa, com a luta do meio-campo a imperar e os lances de perigo a escassearem. Assim, foi preciso esperar por um erro de um dos intervenientes aos dez minutos de jogo para que os cerca de 60 mil adeptos presentes no estádio assistissem a um verdadeiro momento de emoção. Marek Jankulovski perdeu a bola em zona proibida e possibilitou o remate cruzado de Jermaine Pennant, valendo ao Milan uma defesa atento de Dida.

Ligeiro ascendente
O Milan respondeu sete minutos volvidos, quando Kaká apareceu em boa posição à entrada da área inglesa, tendo o remate colocado do médio brasileiro sido parado com mestria por Pepe Reina. Apesar de o equilíbrio ser a nota dominante, a verdade é que os jogadores do Liverpool começaram a ganhar ligeiramente a preponderante luta do meio-campo, ao mesmo tempo que não hesitavam em tentarem a sua sorte de longe. E foi precisamente na sequência de um desses lances que os "reds" ficaram mais perto do golo na primeira parte, com Xabi Alonso a aproveitar um corte incompleto de Paolo Maldini para disparar forte e rasteiro de pé direito, passando o esférico a rasar o poste.

Inzaghi marca
O embate parecia destinado a ir para o intervalo com um nulo, mas uma falta de Xabi Alonso sobre Kaká à entrada da área do Liverpool deu origem a uma rara oportunidade para o Milan alvejar a baliza contrária. Chamado a converter o livre directo, o especialista Andrea Pirlo bateu forte de pé direito, com a bola a encontrar inadvertidamente no caminho Inzaghi, cujo desvio com o tronco traiu Reina e deu vantagem ao conjunto "rossoneri". O golo italiano deixou o adversário sem reacção, até porque o árbitro apitou logo de seguida para o descanso, mas a equipa de Rafael Benítez regressou dos balneários com a forte disposição de empurrar o Milan "às cordas".

Gerrard desperdiça
Apesar da enorme vontade de dar a volta ao resultado, o Liverpool encontrou pela frente uma determinada equipa do Milan, apostada em evitar o mesmo cenário de há dois anos, quando deixou escapar uma vantagem de três golos. Apenas aos 63 minutos a formação de Anfield conseguiu criar um lance de perigo, nascido novamente de um erro contrário. Gennaro Gattuso efectuou um mau passe e entregou a bola a Steven Gerrard, com o capitão do Liverpool a passar por Alessandro Nesta com alguma sorte à mistura, antes de rematar rasteiro com o pé direito, vendo Dida adivinhar as suas intenções com uma boa estirada.

Aposta em Crouch
Perante um Milan cerebral e sempre à espreita de um contra-ataque que pudesse "matar" o encontro, o Liverpool sentiu sempre muitas dificuldades para construir lances de ataque. Constando isso mesmo, Benítez decidiu-se finalmente pela entrada de Peter Crouch para a frente de ataque, numa derradeira tentativa de, pelo menos, forçar o prolongamento. Instantes antes, Gerrard, sempre o mais inconformado do lado do Liverpool, ainda assustou Dida com um remate rasteiro que passou bem perto do poste.

Inzaghi sentencia
O Liverpool desesperava à procura do empate, mas uma desatenção defensiva acabou por custar bem caro à equipa inglesa, estavam decorridos 82 minutos. Kaká desmarcou Inzaghi com um passe fantástico, tendo o veterano avançado transalpino iludido o fora-de-jogo e atirado a contar, após contornar Reina. O triunfo milanês parecia mais do que certo, mas o fantasma de Istambul voltou a fazer-se sentir ao minuto 89, altura em que Dirk kuyt fez o 2-1, cabeceando para o fundo da baliza na sequência de um canto. No entanto, os jogadores do Milan souberam dominar os nervos e aguentaram firme a magra vantagem. Estava consumada a desforra.

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