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Valdés voa bem alto

Frank Rijkaard disse que a defesa de Víctor Valdés aos pés de Thierry Henry foi o momento decisivo, enquanto aos "heróis" do Arsenal foi negada a "justa recompensa", de acordo com Arsène Wenger.

O treinador do FC Barcelona, Frank Rijkaard, sublinhou a importância do papel desempenhado pelo guardião Victor Valdés, embora tenha realçado que “todas as partes” da sua equipa contribuíram para a vitória na final da UEFA Champions League, sobre o Arsenal FC, por 2-1. O homólogo de Rijkaard, Arsène Wenger, estava igualmente mais do que satisfeito com a prestação dos seus jogadores, tendo dito que estiveram “absolutamente magníficos”, mas lamentou o facto de terem terminado o jogo de mãos a abanar, após os dois golos do Barça nos últimos minutos.

Frank Rijkaard, treinador do Barcelona
O Arsenal fez um grande papel, sem qualquer sombra de dúvida. Não foi fácil e isso não me surpreendeu. Tinha dito anteriormente que a final da UEFA Champions League era especial e única e que não havia favoritos, apenas duas boas equipas. A expulsão mudou radicalmente o jogo e foi uma pena, nesse sentido. Víctor Valdés voltou a ser decisivo. Ele salvou-nos num momento crucial, com aquela defesa ao remate de Thierry Henry. Contribuiu determinantemente para a vitória e eu gosto disso. É preciso uma equipa e quando todas as partes cumprem o seu papel, tem-se mais força. O que conta é que o Barcelona é o vencedor da UEFA Champions League de 2005/06. A primeira coisa em que estou a pensar é em todos os nossos adeptos e na alegria que lhes proporcionámos. Temos de estar gratos por poder desfrutar estes momentos em Barcelona.

Arsène Wenger, técnico do Arsenal
O cartão vermelho foi o grande momento do jogo, mas, mesmo assim, jogámos bem e dispusemos de duas ou três ocasiões para marcar o segundo golo. E quando não se consegue isso, os últimos 20 minutos serão sempre complicados. Parabéns ao Barcelona e aos meus jogadores pela fantástica campanha europeia e pelo excelente jogo desta noite. Quando Jens Lehmann foi expulso, ficámos 70 minutos a jogar dez contra 11, frente a uma equipa que sabe manter a bola muito bem em seu poder. Não creio que pudéssemos ter feito muito mais. Quero agradecer aos meus jogadores, que foram absolutamente magníficos. Foram heróis, mas não foram recompensados. Trabalharei com eles para transformar esta frustração num sucesso, mas eles merecem todos os elogios, tal como o Barcelona.

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