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Arsenal resiste em Turim

Juventus 0-0 Arsenal FC (total: 0-2)
A equipa inglesa resistiu ao enorme assédio dos campeões italianos e qualificou-se para as meias-finais pela primeira vez na sua história.

O Arsenal FC qualificou-se pela primeira vez na sua história para as meias-finais da UEFA Champions League, após ter empatado a zero no terreno da Juventus, resultado que lhe valeu um total de 2-0 e a discussão com o Villarreal CF por um lugar na final da prova.

Oitavo jogo sem sofrer
A equipa de Arsène Wenger viajou até Turim com uma vantagem de dois golos providenciada pelos tentos de Cesc Fabregas e Thierry Henry e motivada pelos sete jogos consecutivos sem sofrer golos na prova, marca que já era um recorde na competição. Os “gunners” aumentaram esse recorde ao manterem a Juventus afastada da sua área. Por outro lado, a “vecchia signora” terminou a partida reduzida a dez elementos por expulsão de Pavel Nedvěd, aos 77 minutos, após o médio checo ter visto dois cartões amarelos de rajada.

Remate de Zambrotta
Já sem poder contar com o lesionado Alessandro Del Piero e com os suspensos Mauro Camoranesi, Jonathan Zebina e Patrick Vieira, o treinador da Juventus, Fabio Capello, optou por Robert Kovač em detrimento de Lilian Thuram, ao passo que tanto Emmanuel Eboué como Cesc Fabregas voltaram à formação do Arsenal, após terem ficado de fora da partida do fim-de-semana com o Aston Villa FC, e de Robert Pires ter cedido o seu lugar a Fredrik Ljungberg. O sueco começou a partida praticamente com uma entrada a destempo sobre o romeno Adrian Mutu e, após um começo lento da partida, esta ganhou mais velocidade aos 15 minutos. Os visitantes aliviaram um lançamento de linha lateral para os pés de Gianluca Zambrotta, que rematou de primeira à meia-volta, fazendo a bola passar junto ao poste da baliza de Jens Lehmann.

Remate de Henry
O Arsenal respondeu rapidamente, com Thierry Henry a controlar um passe de Fabregas com um toque que tirou do caminho Fabio Cannavaro, antes de obrigar Gianluigi Buffon a uma defesa com um remate de pé esquerdo. Contudo, a equipa da casa teve a posse da bola durante mais tempo, com Nedvěd – que não jogou em Highbury por se encontrar suspenso – a entrar mais na partida à medida que esta se ia desenrolando e Zambrotta a começar a criar problemas constantes a Mathieu Flamini com as suas incursões pelo flanco direito. O Arsenal quase aproveitou uma descida pelo seu próprio flanco direito para abrir o activo, quando Emmanuel Eboué avançou no terreno e flectiu para o centro, tentando entrar na área. Contudo, o seu controlo da bola deixou muito a desejar e o lance perdeu-se, irritando Ljungberg e Fabregas, que pediam a bola.

Corajoso Buffon
A intervenção seguinte do lateral coincidiu com um corte de um passe de Nedvěd para David Trezeguet, segundos após o intervalo. Na sequência do lance, Henry combinou com Aleksandr Hleb e passou por Cannavaro, mas viu o seu esforço ser negado por Buffon que, entretanto, abandonara os postes e mergulhara aos seus pés. O Arsenal contentava-se por aguentar na defesa, resistir à pressão da Juventus e tentar explorar a velocidade de José Antonio Reyes e Henry no contra-ataque. A meio da segunda parte, Nedvěd desceu pelo lado esquerdo e cruzou para Trezeguet, que esteve a centímetros de desviar a bola.

Lehmann defende
O Arsenal teve, então, uma boa oportunidade no contra-ataque, com Hleb a colocar a bola no caminho de Fabregas, cujo remate foi muito bem defendido por Buffon. A Juventus voltou a carregar e Ibrahimović quase surpreendeu Lehmann com um remate à entrada da área, mas o seu disparo acertou em Gilberto Silva e a bola morreu nos braços do guarda-redes alemão. Dois minutos depois, Lehmann teve de esticar-se e fazer uma defesa por instinto a um forte disparo de Nedvěd à entrada da área.

Nedvěd expulso
As cada vez menores esperanças da Juventus conheceram um rude golpe a 13 minutos do final, quando o internacional checo viu o segundo cartão amarelo após derrubar Eboué. Os visitantes tiveram ainda oportunidades para chegar à vitória, quando Hleb se isolou e iludiu o seu marcador antes de rematar ao lado. Ljungberg enjeitou, depois, duas boas ocasiões nos últimos oito minutos, sendo que na primeira rematou por cima, antes de ser mais rápido que a própria bola. No entanto, tal não era necessário, pois o Arsenal já estava nas meias-finais.

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