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Milan domina 'derby'

AC Milan 2-0 FC Internazionale Milano
Cabeceamentos de Jaap Stam e Andriy Shevchenko em cada parte colocaram os 'Rossoneri' quase nas meias-finais.

O 261º ‘derby’ de Milão, entre AC Milan e FC Internazionale Milano, desta feita a contar para a primeira mão dos quartos-de-final da UEFA Champions League, terminou com o triunfo do Milan, por 2-0, resultado que deixa os ‘rossoneri’ em melhor posição para o encontro da segunda mão, a realizar-se dentro de uma semana, também em San Siro. Até lá, o Milan soma 102 triunfos, contra 87 vitórias do Inter, tendo as restantes 72 partidas terminado empatadas.

Shevchenko de regresso
O Milan que actuava na condição de visitado, tinha como principal novidade relativamente à equipa que, no mês passado, bateu o Manchester United FC, a saída de Rui Costa para o regresso de Andryi Shevchenko à equipa, desde que, em Fevereiro, fracturara um maxilar. O 'Bola de Ouro' de 2004 formou dupla de ataque com Hernán Crespo, que, há duas épocas, actuava no Inter quando as duas equipas se defrontaram nas meias-finais da prova.

Ausência de Adriano
Do lado o Inter, a maior preocupação prendia-se com o ataque. Adriano, que logrou o ‘hat-trick’ que eliminou o campeão europeu, FC Porto, da prova estava suspenso, ao passo que Christian Vieri não tinha condições físicas para actuar de início. Alvaro Recoba estava, por seu turno, lesionado, pelo que coube a Julio Cruz formar a dupla com Obafemi Martins. Na defesa, Iván Cordoba e Giuseppe Favalli regressaram após suspensão, rendendo Marco Materazzi e Zé Maria, respectivamente.

Mihajlovic cria primeira ocasião
A primeira ocasião de perigo para uma das balizas surgiu aos nove minutos, quando o veterano defesa-central sérvio Sinisa Mihajlovic cobrou um livre directo, com Dida a evitar que a bola entrasse junto ao poste direito da sua baliza, com uma fantástica estirada. Na resposta à iniciativa do Inter, Kaká conduziu um contra-ataque pelo lado direito, mas, no último instante, não conseguiu a assistência para o toque final de Crespo.

Inter controla primeiros minutos
Era o mote para uns primeiros minutos dominados pela equipa que actuava na condição de visitante, o Inter, que ainda impediu, através do posicionamento dos seus jogadores mais recuados, os homens de Carlo Ancelotti de gizarem as combinações ofensivas que tantos problemas têm causado aos adversários. Até à meia-hora, só mesmo um livre directo de Juan Sebastián Verón que Dida sacudiu por cima da trave causou algum ‘frisson’ nas bancadas superlotadas do Giuseppe Meazza.

Stam marca quase no intervalo
A partir daí e até ao intervalo, o Inter esteve perto esteve de marcar, quando, a dois minutos do apito de Alain Sars para o descanso, Julio Cruz rematou de pronto, para uma estirada felina de Dida, mas foi a equipa de Carlo Ancelotti, quem, no único remate que efectuou com perigo à baliza de Francesco Toldo, chegou ao golo. Já no período de descontos, Andrea Pirlo cobrou um livre para a área do Inter, onde Jaap Stam se antecipou nas alturas a Iván Cordoba e cabeceou à entrada da pequena-área, fora do alcance do guarda-redes ‘nerazzurro’.

Vieri no lugar de Cruz
Os primeiros minutos da segunda parte trouxeram um Milan mais afoito, o que obrigou o treinador do Inter a efectuar alterações. Para tal, refrescou o ataque com a entrada de Christian Vieri, que não tinha condição física para cumprir 90 minutos, para o lugar de Julio Cruz.

Shevchenko dilata resultado...
Todavia, a inoperância ofensiva dos ‘nerazzurri’ manteve-se e, frente a uma equipa como o Milan, pode ser meio-caminho para o desaire. Aos 73 minutos, Shevchenko ampliou a contagem, conseguindo um tento a ‘papel químico’ do de Stam. Pirlo voltou a cobrar um livre do lado direito, a bola, desta vez, sobrevoou Stam, e ‘aterrou’ milimetricamente na cabeça do ucraniano, que não perdoou.

... e quase volta a marcar
A partir de então, o Milan levantou o pé – Ancelotti rendeu mesmo Crespo por Massimo Ambrosini para segurar o resultado, mantendo Rui Costa no banco – e permitiu que o Inter se aproximasse mais das redes de Dida. A três minutos do final, Giorgios Karagounis quase reduziu, rematando ao poste e, já nos descontos, Shevchenko podia ter bisado, não tivesse Toldo efectuado uma fantástica defesa ao seu remate de fora da área.