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Entrevista exclusiva com Rúben Dias

Antes do segundo jogo com o Lyon na fase de grupos, Rúben Dias assegura que a vitória na ronda anterior pode ser um ponto de viragem.

Rúben Dias é uma referência na defesa do Benfica
Rúben Dias é uma referência na defesa do Benfica ©Getty Images

Acabado de completar 100 jogos pelo Benfica e antes do segundo jogo com o Lyon, na fase de grupos da UEFA Champions League, Rúben Dias fala sobre como a vitória na ronda anterior pode ser um ponto de viagem e recorda o primeiro contacto com o futebol e o clube onde cresceu, entre outros assuntos.

Primeiro o interesse na bola e só depois na modalidade

Rúben Dias em acção no jogo da primeira volta frente ao Lyon
Rúben Dias em acção no jogo da primeira volta frente ao Lyon©AFP/Getty Images

Entrar no futebol e começar a gostar dele não foi um processo consciente. Eu não tinha ideia do que era, o que queria mesmo era andar a correr de um lado para o outro a dar chutos numa bola! Mais tarde é que comecei a tomar conhecimento de como as coisas são, a conhecer os clubes, os campeonatos e as grandes competições, como a UEFA Champions League, o Mundial e o EURO.

Crescer no Benfica e habituado à exigência

Cheguei muito novo ao Benfica, em 2008, e desde então parece que tudo aconteceu muito depressa. O clube e as infra-estruturas desenvolveram-se muito e as condições oferecidas são cada vez melhores, o que permite aos jogadores evoluírem e chegarem bem preparados ao mais alto nível. Fiquei impressionado com a forma de trabalhar do clube e a sua exigência, e o facto de ter convivido com isso desde cedo ajudou-me.

Mentalidade forte e aprendizagem diversificada

Nunca me identifiquei com um jogador em particular. Sempre observei vários, não só defesas como avançados, para aprender um pouco com cada um. Para me definir como jogador, prefiro falar da vertente mental. Penso que o que define um jogador é a sua mentalidade e vontade de vencer. Os aspectos técnicos e tácticos acabam por derivar daí.

O papel da UEFA Youth League

Veja como o Benfica somou a primeira vitória na edição 2019/20, frente ao Lyon

Todos os jogadores ambicionam disputar a UEFA Champions League, por isso esta competição [UEFA Youth League] marcou-me. É como se fosse uma mini UEFA Champions League. O facto de poder treinar com a bola da competição sénior entusiasmava e dava-me força para continuar a trabalhar rumo ao objectivo de chegar aos seniores.

Estreia na UEFA Champions League

A minha primeira presença na equipa principal foi num jogo com o Zenit, onde não fui utilizado. Ainda assim, senti isso como a minha "estreia", pois estive com o grupo de trabalho e senti toda a emoção que rodeia um jogo nos seniores. A estreia a sério foi contra um grande clube, o Manchester United, e ainda por cima em casa. Só foi pena termos perdido.

Um clube especial e a sensação de jogar num estádio lotado

O defesa-central festejou um golo no seu centésimo jogo pela equipa principal
O defesa-central festejou um golo no seu centésimo jogo pela equipa principal©Getty Images

O que torna este clube especial é a sua história repleta de sucessos. Hoje em dia, e mesmo a nível internacional, em termos de reconhecimento, o que define um clube é a sua história. E eu quero trabalhar para enriquecer a história do Benfica. É uma sensação incrível jogar ao mais alto nível e num estádio grande e lotado. Isso moraliza-me ainda mais.

Vitória sobre o Lyon e possível ponto de viragem

Penso que a vitória frente ao Lyon foi muito importante, pois vínhamos de duas derrotas seguidas e a nossa campanha não estava a correr como queríamos e sem o nível exibicional desejado. Esperamos que esse jogo tenha sido um ponto de viragem e que abra caminho para uma boa campanha.