Henry regressa ao Mónaco: análise à sua importância
sábado, 13 de outubro de 2018
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Thierry Henry assume pela primeira vez o cargo de treinador principal aos 41 anos e logo no Mónaco, o clube onde iniciou a carreira de jogador.
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Thierry Henry é o substituto de Leonardo Jardim como treinador do Mónaco. Analisamos o seu percurso notável como jogador e a razão pela qual regressar ao clube significa bastante.
Jogos na UEFA Champions League
Total: 112
Mónaco: 9 (1994–99)
Arsenal: 77 (1999–2007)
Barcelona: 26 (2007–10)
Golos na UEFA Champions League
Total: 50
Mónaco: 7
Arsenal: 35
Barcelona: 8
Melhor desempenho: vencedor (Barcelona, 2009)
Caso não se recordem dele...
"Provavelmente, Thierry Henry é o jogador mais dotado tecnicamente a ter praticado esta modalidade", disse Zinédine Zidane, que o assistiu várias vezes nas campanhas vitoriosas da França no Campeonato do Mundo de 1998 e no UEFA EURO 2000. Terminou a carreira como melhor marcador do Arsenal (226) e dos "bleus" (51).
Assinou pelo Mónaco aos 13 anos após um observador o ter visto marcar seis golos num só jogo. Começou a carreira como extremo, mas depois de meia época frustrante na Juventus, reforçou o Arsenal em 1999. A partir daí começou a jogar como ponta-de-lança, contribuindo de forma decisiva para a conquista de dois campeonatos nos "gunners" e no Barcelona, tendo ainda disputado duas finais da UEFA Champions League.
O que aconteceu a seguir
Deixou a selecção após o Mundial 2010 e mudou-se para os norte-americanos do New York Red Bulls, onde encerrou a carreira, em 2012. Dois anos depois, ingressou na equipa técnica da Bélgica, onde Romelu Lukaku adorou trabalhar com ele. "Para mim ele é o melhor, por isso é que às vezes passo duas horas a fazer-lhe perguntas". Já este Verão, Henry esteve perto de assinar pelo Bordéus.
Melhores momentos na UEFA Champions League
Ultrapassou Ian Wright como melhor marcador do clube com um bis na vitória sobre o Sparta Praga, em 2005. Para homenagear este feito, foi erigida uma estátua sua no exterior do Arsenal Stadium.
Marcou um dos melhores golos na história da UEFA Champions League, frente ao Real Madrid, partindo do meio-campo, passando por três adversários e batendo Iker Casillas com um remate rasteiro.
Perdeu a final da UEFA Champions League de 2006 frente ao Barcelona, mas foi com os catalães que a ganhou em 2009, derrotando p anterior rival Manchester United.
O que disseram sobre ele
"Ele era um pesadelo para os defesas. Marcava quando lhe apetecia"
Arsène Wenger, antigo treinador no Arsenal
"Ele parecia fazer as coisas sem esforço. Podia correr 100 metros, ultrapassando cinco adversários, e praticamente não ficava cansado".
Paul Scholes, médio do Mancheser United