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De Klinsmann a Diego Costa: Empréstimos de Inverno de sucesso

Podem ser eles a marcar a diferença entre glória e derrota, ou a virar o rumo de uma época: olhamos para dez dos mais bem-sucedidos jogadores emprestados em Janeiro nas últimas duas décadas.

De Klinsmann a Diego Costa: Empréstimos de Inverno de sucesso
De Klinsmann a Diego Costa: Empréstimos de Inverno de sucesso ©Getty Images

Diego Costa (do Atlético para o Rayo Vallecano, 2012) 
Acabado de recuperar de uma séria lesão num joelho, o avançado nascido no Brasil precisava de ganhar ritmo de jogo e o Rayo precisava de se salvar da descida de escalão. Dez golos em 16 jogos foram suficientes para ajudar a modesta formação madrilena a manter-se no escalão principal e Diego Costa voltou ao Atlético como um jogador diferente.

Nikola Žigić (do Valência para o Racing, 2009) 
O pesadelo da despromoção pairava sobre o clube de Santander, que decidiu então tentar garantir o empréstimo de um pouco utilizado Žigić batendo à porta do Valência, clube ao qual o Racing havia vendido o jogador um ano e meio antes. A jogar ao lado de Pedro Munitis, o gigante avançado reencontrou-se com a boa forma e os seus 13 golos em 19 jogos permitiram a fuga à descida de divisão.

Jürgen Klinsmann (da Sampdória para o Tottenham, 1998) 
Outro herói a voltar a um antigo clube quando este mais precisava. Com os "spurs" a lutarem pela manutenção na Premier League, o lendário avançado alemão, então com 33 anos, apontou nove golos em 15 jogos, incluindo quatro contra o Wimbledon num crucial triunfo por 6-2. A formação londrina salvou-se da despromoção e Klinsmann retirou-se em grande estilo.

Dez das melhores transferências a custo-zero

Márcio Nobre (do Cruzeiro para o Fenerbahçe, 2004) 
Nobre assinalou a sua estreia com um golo ao Galatasaray, o primeiro de 12 em 18 jogos na caminhada dos "canários amarelos" rumo ao título na Turquia. Números mais do que suficientes para convencerem o clube a avançar para a contratação em definitivo do jogador e, 13 anos depois, o avançado detém já nacionalidade turca e ainda joga no país, representando actualmente o Erzurumspor, do terceiro escalão.

Robbie Keane (do Tottenham para o Celtic, 2010) 
A diferença de dez  pontos de vantagem que o Rangers levava no topo da tabela à chegada de Keane ao Celtic acabou por se revelar, no limite, irrecuperável, mas o melhor marcador de todos os tempos da República da Irlanda ajudou a sua nova equipa a lutar até ao fim. Adepto de infância do Celtic, Keane apontou 16 golos em 19 jogos e, apesar de ter apenas jogado entre Janeiro e Maio, foi eleito Jogador do Ano dos "hoops".

Edgar Davids (da Juventus para o Barcelona, 2004) 
O médio holandês foi uma boa surpresa na sua curta passagem por Camp Nou. Quando chegou, os "blaugrana" estavam pelo meio da tabela, mas as suas excelentes exibições permitiram ainda à equipa chegar ao segundo lugar, apenas atrás do Valência. Davids é, muitas vezes, apontado como o catalisador do domínio do Barcelona desde então.

Andrea Pirlo (do Inter para o Brescia, 2001) 
Pirlo não se conseguiu afirmar no Inter mas, a jogar ao lado de Roberto Baggio e Josep Guardiola, brilhou a grande altura no Brescia actuando como organizador de jogo recuado. O Milan viu a oportunidade e acabou, depois, por o contratar. O resto é História.

Grandes transferências de jovens

Álvaro Recoba (do Inter para o Veneza, 1999) 
Poucos acreditavam que o Veneza conseguisse prolongar por mais do que uma época o seu regresso à Serie A. Porém, estavam a esquecer-se de Recoba. O uruguaio, então com 22 anos, estava até então a mostrar dificuldades em ambientar-se ao futebol italiano, mas 11 golos em 19 jogos confirmaram o seu talento. E o Veneza sobreviveu, conseguindo manter-se por mais uma temporada entre os "grandes".

Daniel Sturridge (do Chelsea para o Bolton, 2011) 
Mais um jovem talento que estava a encontrar dificuldades para corresponder às expectativas. Sturridge rumou ao Bolton depois de não ter conseguido marcar qualquer golo em 13 jogos como suplente utilizado no Chelsea nessa temporada: acabou por apontar oito em 12 jogos pelo Bolton, que assim fugiu à despromoção.

Christophe Dugarry (do Bordéus para o Birmingham City, 2003) 
A passagem de Dugarry, antigo campeão do mundo pela França, pelo clube foi tão importante que figura mesmo no Corredor da Fama do Birmingham, apesar de ter disputado apenas 31 jogos. Com cinco golos em quatro jogos bem perto do final da temporada, todos eles vitórias, foram o suficiente para o avançado ficar para sempre na memória do clube.