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Factores que podem ajudar o Benfica frente ao Zenit na Rússia

Antes da segunda mão dos oitavos-de-final da UEFA Champions League, frente ao Zenit, o UEFA.com aborda cinco aspectos que podem ser decisivos para o apuramento do Benfica.

A dupla Jonas/Mitroglou vai tentar causar estragos na defesa do Zenit
A dupla Jonas/Mitroglou vai tentar causar estragos na defesa do Zenit ©AFP/Getty Images

O Benfica prepara-se para defrontar o Zenit na segunda mão dos oitavos-de-final da UEFA Champions League na Rússia e o UEFA.com aborda cinco aspectos que podem ser decisivos para os "encarnados" seguirem em frente na prova.

Resposta muito positiva num ciclo de jogos difícil
A 12 de Fevereiro, quatro dias antes de receber o Zenit, o Benfica deu início a um ciclo de seis jogos importantes para o futuro da sua época, série que termina com a deslocação à Rússia. Nessa altura, liderava a Liga portuguesa em conjunto com o Sporting e recebia o Porto. A série não começou bem, sendo derrotado e deixando o primeiro lugar, mas depois disso somou quatro vitórias, culminando com o triunfo em casa do Sporting, que desalojou do topo. Assim, o moral está em alta e revelou uma nova faceta dos "encarnados": a de serem capazes de vencer jogos grandes, interrompendo uma estatística que lhe era desfavorável até ao momento, com cinco derrotas em jogos entre os "três grandes".

Boa forma da dupla Jonas/Mitroglou
São as armas ofensivas do Benfica e atravessam excelente momento de forma. Jonas é o melhor marcador da equipa e do campeonato, enquanto o grego marcou dez golos nos seus últimos 11 jogos. Se o avançado "canarinho" parece ter mais dificuldades para marcar a equipas grandes, nem por isso perdendo influência no jogo ofensivo da equipa, Kostas Mitroglou revela maior apetência para isso, como o comprovam os tentos a Sporting e Porto (em derrotas) e o remate certeiro que deu a vitória sobre os "leões" no último fim-de-semana.

Regresso de Fejsa e Salvio a ganhar ritmo
No passado, Ljubomir Fejsa e Eduardo Salvio já provaram a sua importância para a equipa, pelo que o regresso do sérvio após lesão e o progressivo aumento de ritmo do argentino podem ser fundamentais para o sucesso do Benfica na eliminatória. Fejsa é exímio na arte de defender e segura melhor o meio-campo do que Andreas Samaris, visto ser um elemento mais fixo. Ao mesmo tempo, a sua presença beneficia Renato Sanches, que assim pode arriscar mais nas transições ofensivas. Face às inúmeras baixas na defesa, a sua presença no "onze" é praticamente certa, como médio ou central. Já Salvio pode ser importante se o Benfica quiser atacar em velocidade pelo flanco, pois tem características diferentes de Pizzi, seja a jogar em ataque organizado ou em contra-ataque.

Resposta dos jovens às exigências
Numa época pontuada por lesões, algumas delas de elementos importantes e prolongadas, ou indefinições tácticas, Rui Vitória tem lidado bem com essas contingências e muitas das apostas têm recaído em jogadores jovens e/ou pouco utilizados. Sem esquecer Rúben Semedo, além do mais experiente Gonçalo Guedes, a mais consistente tem sido Renato Sanches. Sanchez afirmou-se no centro do terreno e deu força à dupla de meio-campo; passou por Victor Lindelöf, que subiu de quarto central para titular, e terminou no exemplo mais recente, Ederson, substituto de Júlio César no teste de fogo com o Sporting e que esteve à altura dos acontecimentos. A titularidade deste trio em São Petersburgo é quase certa, e estão ligados às zonas mais recuadas que, provavelmente, serão submetidas a uma pressão intensa por parte do adversário.

Falta de ritmo competitivo do Zenit
No regresso da pausa de Inverno, a equipa russa já disputou três jogos e somou todos os resultados possíveis, com a vitória e a derrota a serem pela margem mínima (1-0) e o empate sem golos. É a consequência de pouco mais de dois meses sem competir a nível oficial e que causou dissabores num passado recente. Analisando os quatro primeiros jogos do ano, e excepção feita para a época passada, em que ganhou todos, o Zenit tem um registo desfavorável nas três campanhas anteriores a essa, com resultados que ditaram duas eliminações europeias à primeira (uma delas frente ao Benfica, em 2011/12) e precederam outra. Igualmente a explorar, e dada a importância de um golo fora em eliminatórias a duas mãos, é o facto de o Zenit, até ao momento e em casa, ter sofrido tentos em sete dos 15 jogos disputados, todas as competições incluídas.

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