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Guardiola saúda posse de bola do Bayern

Josep Guardiola disse que começar a controlar a posse de bola após o mau início de jogo foi crucial para o Bayern, ao passo que Arsène Wenger lamentou os "enormes erros" do Arsenal.

Manuel Neuer defende o penalty de Mesut Özil
Manuel Neuer defende o penalty de Mesut Özil ©AFP/Getty Images

Arsène Wenger, treinador do Arsenal 
Cometemos erros graves, mas o nosso espírito de luta foi fantástico. O penalty que desperdiçámos quebrou as vibrações positivas que vinham da bancada. Depois, reduzidos a dez jogadores, sofremos a nível físico. Mostrámos qualidade, mas perdemos o jogo.

Wojciech Szczęsny avaliou mal o lance, obviamente não queria fazer falta. Mas depois de termos já perdido Kieran Gibbs por lesão ficámos também sem o nosso guarda-redes; foram duas substituições forçadas e ficámos a jogar com menos um homem. Tivemos, pois, de recuar no terreno e isso matou definitivamente o jogo para nós.

Sinto-me frustrado, pois foi um grande jogo de futebol até ao intervalo e, depois disso, o jogo nunca mais foi o mesmo. Mas ainda falta jogar a partida da segunda mão e nunca se sabe.

Falhámos um penalty e eles também. Não há muito a dizer. Era importante termos convertido essa grande penalidade, pois deu para ver que o Bayern estava encostado às cordas no início do jogo. Tivemos três boas oportunidades nos primeiros 15 minutos, começámos muito bem o encontro e acredito que lhes teríamos causado muitos problemas se tivéssemos marcado o penalty.

Deu para perceber que o Mesut Özil ficou afectado por falhar o penalty. Cinco ou dez minutos depois ele ainda estava a abanar a cabeça e isso acabou por ter um grande impacto na sua exibição.

Ainda não estamos eliminados e vamos lutar até ao fim. Sabíamos ao intervalo que precisámos de segurar o 0-0 e ver o que acontecia. Na última época ganhámos no terreno do Bayern e vamos tentar fazer o mesmo esta época.

Josep Guardiola, treinador do Bayern 
Para se jogar bem é preciso ter a bola. Sem bola passa-se por dificuldades e foi precisamente o que nos aconteceu nos primeiros 15 minutos. Mas depois de o Mesut Özil falhar o penalty conseguimos começar a ter a bola mais tempo em nosso poder e, consequentemente, começámos a controlar o jogo. Quando ficámos com um jogador a mais tudo ficou mais complicado para o Arsenal. Soubemos ser pacientes e estivemos muito bem no resto do jogo.

Devíamos ter lutado mais nos primeiros dez minutos. É uma questão de personalidade, precisamos de ter a bola em nosso poder. Não somos uma equipa de contra-ataque, pois não temos os requisitos físicos necessários para tal. A bola tem de estar em nosso poder, é assim que sabemos jogar.

O jogo teve três períodos bem distintos. Nos primeiros 15 minutos o Arsenal esteve incrível. Tivemos a sorte de contar com o melhor guarda-redes do mundo. A partir daí jogámos melhor, começámos a dominar o jogo, fizemos algumas boas jogadas pelo flanco direito e, depois do nosso penalty, o jogo mudou por completo. Mas não foi fácil, perante um Arsenal com nove jogadores dentro da sua grande área. Foi a primeira vez que venci no terreno do Arsenal como treinador, mas agora temos de nos concentrar na segunda mão.

Eles são uma das melhores equipas da Premier League, com jogadores como [Jack] Wilshere, [Tomáš] Rosický ou Özil, grandes futebolistas a quem é muito complicado tirar a bola. Quando se defronta o Arsenal o principal é tentar ter sempre a bola. Gosto de jogadores que fazem questão de ter a bola em seu poder para jogarem e Toni Kroos é um desses jogadores. O seu golo foi fantástico. A exibição dele foi extraordinária.

O Bayern também conseguiu aqui um grande resultado na última época e depois acabou a segunda mão a sofrer. Agora voltamos a levar um grande resultado na bagagem, mas ainda tudo pode acontecer. Vamos precisar de estar alerta e tentar capitalizar este resultado ao máximo, ou corremos o risco de ser eliminados. Mas temos, naturalmente, excelentes hipóteses de estar nos quartos-de-final e, com a ajuda dos nossos adeptos, sinto que vamos lá chegar.