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Spartak moralizado pelo triunfo sobre o Benfica

Nicolas Pareja, Diniyar Bilyaletdinov e Kim Källström destacaram a importância da vitória do Spartak, enquanto Eduardo Salvio, do Benfica, reconheceu: "Não foi um dos nossos melhores jogos."

Rafael Carioca comemora o primeiro golo do Spartak
Rafael Carioca comemora o primeiro golo do Spartak ©AFP/Getty Images

Os jogadores do FC Spartak Moskva estavam muito satisfeitos depois de somarem os primeiros pontos no Grupo G da UEFA Champions League, com uma vitória por 2-1 sobre o Benfica, enquanto Eduardo Salvio reconheceu: "Penso que não foi um dos nossos melhores jogos."

Nicolas Pareja, defesa do Spartak
Conquistámos três pontos muito importantes. Sabíamos que tínhamos de vencer para manter a esperança de conseguir a qualificação. Espero que este resultado nos traga a força e confiança que nos vinha faltado, vamos fazer tudo para continuar a jogar desta forma.

O Benfica é uma equipa muito forte na Europa, que tenta sempre praticar um futebol de alto nível. O próximo jogo não será tão fácil, pois eles vão jogar em casa. Vão ser tão perigosos em Lisboa como foram aqui, esta noite. No entanto, para já não vamos pensar nisso, pois temos jogos importantes do campeonato no horizonte.

Diniyar Bilyaletdinov, médio do Spartak
Este resultado em casa foi muito importante para nós, mas não podemos esquecer que vamos ter um desafio difícil em Lisboa na próxima jornada, mas acredito que podemos ultrapassar a fase de grupos. Os nossos adeptos gostam de ver a equipa ganhar e sentimos a pressão quando as coisas não correram da melhor forma. No entanto, considero que os jogadores hoje estiveram excelentes e que jogámos muito bem para conseguir a vitória que precisávamos. Algumas pessoas consideram que nos falta a atitude necessária para conseguir vencer este tipo de desafios, mas hoje mostrámos que temos personalidade e vencemos um jogo muito importante.

O treinador pediu-nos determinação em campo desde o primeiro minuto e considero que estivemos excelentes no primeiro tempo e no início da segunda parte. Depois começou a surgir o cansaço e precisávamos estar mais descontraídos para gerir a posse de bola mas, sempre que a conseguíamos conquistar, enviávamo-la imediatamente para o meio-campo adversário. Isso levou a que estivéssemos permanentemente sob pressão nos últimos 15 minutos. Penso que nessa altura a equipa já estava fatigada.

Kim Källström, médio do Spartak
Hoje estava tudo em jogo, se não conseguíssemos os três pontos a UEFA Champions League terminava para nós. Estamos de novo na luta, apesar de termos perdido em casa com o Celtic, o que nos deixa numa situação difícil. Estamos felizes com a vitória e pela forma como jogámos. Poderíamos ter matado o jogo mais cedo, mas o futebol é assim e não podemos esquecer que o Benfica tem uma equipa forte.

Ofensivamente não sentimos tantas dificuldades, pois esse é um dos nossos pontos fortes, mas defensivamente tivemos alguns problemas. Não queríamos sofrer golos, mas, se marcarmos dois e sofremos apenas um, também ficamos satisfeitos.

Eduardo Salvio, extremo do Benfica
Para ser honesto, considero que não foi um dos nossos melhores jogos. Só começámos a jogar demasiado tarde e, quando finalmente conseguimos criar algumas oportunidades, não conseguimos obter o resultado que precisávamos. É claro que estamos desiludidos, mas temos de olhar em frente e tenho a certeza que vamos ganhar o próximo jogo.

Matematicamente o Benfica ainda tem hipóteses de passar à fase seguinte, mas o Spartak e Celtic também. Vamos lutar até ao fim pelo apuramento. Na recepção ao Spartak temos de corrigir os erros que cometemos na primeira parte. Temos de impor o nosso jogo. Tenho certeza que, com os jogadores que temos, podemos conseguir um excelente resultado no nosso estádio.

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