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Marselha tenta o "impossível"

“O impossível” é como o capitão do Marselha, Steve Mandanda, descreve a tarefa de virar a derrota de 2-0 em casa do Bayern, mas o guarda-redes e César Azpilicueta não desistem.

Steve Mandanda treina em Munique na véspera do jogo
Steve Mandanda treina em Munique na véspera do jogo ©Getty Images

“O impossível” é como Steve Mandanda, guarda-redes do Olympique Marseille, classifica o objectivo dos franceses na conclusão dos quartos-de-final da UEFA Champions League, em Munique, esta terça-feira.

Nunca nenhuma equipa perdeu na segunda mão, em casa, uma vantagem de dois golos trazida da primeira mão, mas na visita ao recinto do FC Bayern München o Marselha quer entrar para a história ao consegui-lo, apagando a derrota de 2-0 na primeira mão, há uma semana. Se nos lembrarmos que o conjunto da Baviera soma 12 vitórias em 13 jogos em casa a palavra impossível volta a surgir, mas o Marselha não dá sinais de qualquer pensamento negativo.

“Apesar de sabermos que o Bayern é um adversário muito forte, ainda acreditamos em nós próprios, ainda acreditamos nas nossas qualidades e nas nossas hipóteses. Vamos dar tudo por tudo para tentar ainda alcançar o impossível”, disse o capitão Mandanda.

Ausente na primeira mão, por castigo, o guarda-redes teve de acompanhar o jogo nas bancadas e viu o seu substituto, Elinton Andrade, sofrer dois golos marcados por Mario Gomez e Arjen Robben. “Na semana passada não foi fácil para mim”, admitiu. “Adoraria ter jogado, mas tive de ficar de fora [do campo]. Seja como for, agora é outro dia e temos de acreditar em nós próprios.”

O facto de o Marselha ter descansado no fim-de-semana – o jogo frente ao Montpellier Hérault SC foi adiado – significa que a equipa “está agora em excelente forma”, de acordo com Mandanda. E o espírito é mesmo esse, confirma César Azpilicueta, que, tal como o capitão, sublinhou que os comandados de Didier Deschamps ainda acreditam.

“Estamos fortes e ainda acreditamos”, considerou o defesa espanhol. “É disso que precisamos num jogo como este, de força. Falta jogar 90 minutos e temos de acreditar em nós próprios. Temos de tentar tudo o que for possível para ganharmos o jogo e passar às meias-finais.”

Dito isso, reconheceu que vai ter um desafio complicado de concretizar: marcar golos a uma equipa que, em cinco jogos europeus nesta temporada apontou 17 golos em casa. “Temos de ganhar por mais de dois golos. Precisamos de jogar ao ataque e correr riscos e, ao mesmo tempo, manter as precauções na defesa. É importante conseguirmos fazer um jogo inteligente e não desatar a atacar logo de início, ignorando a defensiva.” Certamente, parece difícil. Mas impossível? Saberemos a resposta na terça-feira.

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