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Lyon satisfeito com vantagem tangencial sobre o APOEL

"Não nos queixamos", disse Kim Källström após a magra vantagem que o Lyon leva para a segunda mão, no reduto do APOEL, num jogo em que dominou completamente.

Alexandre Lacazette (à direita) comemora com Michel Bastos depois de marcar o único golo do Lyon ao APOEL
Alexandre Lacazette (à direita) comemora com Michel Bastos depois de marcar o único golo do Lyon ao APOEL ©Getty Images

Kim Källström considera que o Olympique Lyonnais ficou em "boa posição” para passar aos quartos-de-final da UEFA Champions League depois do triunfo tangencial na recepção ao APOEL FC. A equipa de Rémi Garde dominou o encontro de forma absoluta, algo que é mais visível nas estatísticas do que no resultado final, já que acabou por ser um golo solitário de Alexandre Lacazette a fazer a diferença.

A equipa da casa fez 15 remates à baliza, contra apenas um do conjunto que alinhou com os portugueses Nuno Morais, Paulo Jorge, Hélio Pinto e Hélder Sousa, e, apesar de ter de esperar pelos 88 minutos para marcar, Källström ficou muito satisfeito com o rendimento do Lyon. "Fizemos uma excelente exibição", declarou o internacional sueco de 29 anos ao UEFA.com. "Jogámos de forma equilibrada e fomos perigosos no ataque. A única coisa que faltou foi o segundo golo, mas não nos queixamos. Ficámos em boa posição para passar a fase seguinte."

Tendo conseguido não sofrer golos em dez dos últimos 11 desafios, o Lyon só conseguiu manter a baliza inviolada no embate com um equipa amadora na Taça de França, pelo que o principal objectivo era impedir os cipriotas de marcarem fora de casa. "Fizemos um mau jogo frente ao Caen no fim-de-semana, mas a nossa equipa tem mostrado maior solidez nos tempos mais recentes. Estivemos muito bem neste encontro, não deixámos espaços para contra-ataques. Eles só conseguiram rematar à baliza nos últimos minutos”, explicou Källström.

O que o antigo médio do Stade Rennais FC não disse foi que o único remate do APOEL aconteceu num disparo espectacular do suplente Gustavo Manduca, que obrigou Hugo Lloris a mostrar toda a sua qualidade. O guarda-redes do Lyon foi um espectador durante quase todo o jogo e confessou ter tido receio de que os visitantes pudessem fazer o empate.

"Durante grande parte do jogo eles não conseguiram chegar perto da nossa área porque pressionámos muito alto", explicou o guarda-redes da selecção de França ao UEFA.com. "Mas é difícil manter tal intensidade durante 90 minutos e eles conseguiram reagir no final. Fiquei com a ideia que poderiam empatar, mas nós continuámos sólidos."

A equipa do Vale do Rhone quer atingir os quartos-de-final pela quinta vez em nove anos e viaja até Nicósia, a 7 de Março, com ligeiro favoritismo graças ao disparo de Lacazette que sofreu um desvio antes de entrar na baliza. O internacional Sub-21 francês marcou cinco golos nos últimos cinco jogos, mas não entra em euforias e reconhece que foi feliz na jogada do golo.

"Tive uma boa oportunidade no primeiro tempo e tentei colocar bem a bola", explicou o atacante de 20 anos. "Marquei à segunda ou terceira tentativa. Rematei forte e tive a sorte de a bola sofrer um desvio e enganar o guarda-redes."

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