Aílton feliz após reviravolta do APOEL

A perder desde o minuto 63, altura em que Konstantin Zyryanov inaugurou o marcador, o APOEL FC deu a volta em apenas três minutos graças aos tentos de Gustavo Manduca e Aílton, que deram aos cipriotas o 2-1 final na estreia no Grupo G da UEFA Champions League. O médio Ivan Tričkovski, do APOEL, admitiu que o clube onde jogam os portugueses Paulo Jorge, Nuno Morais e Hélio Pinto não esperava um resultado tão bom, enquanto Zyryanov e o guarda-redes Vyacheslav Malafeev ficaram inconsoláveis, numa noite em que tudo correu mal à equipa de Danny e Bruno Alves, que acabou expulso.

Aílton, avançado do APOEL
Todos os jogadores que estiveram em campo tiveram fantásticos. Para nós, é um grande resultado e um golo muito importante para mim. Foi uma boa sensação.

Ivan Tričkovski, médio do APOEL
Foi um jogo muito bom, em que jogámos bem e vencemos com mérito. Criámos oportunidades e queríamos os três pontos. O Zenit é uma equipa muito boa e não esperávamos ganhar, mas isto era algo que queríamos muito. Queria dedicar esta vitória ao meu grande amigo e colega Christos Kontis [defesa grego que teve de deixar de jogar devido a um problema no coração], que está connosco a apoiar-nos.

Nektarios Alexandrou, médio do APOEL
Aconteceu tudo muito depressa, mas controlámos os acontecimentos, apesar de terem havido momentos difíceis. Temos que nos manter humildes nos próximos encontros, para que tenhamos o que merecemos.

Athos Solomou, médio do APOEL
Esta foi a minha primeira presença numa fase de grupos da Champions League. Estou muito satisfeito com a vitória e tudo isto foi uma experiência incrível. Estamos muito contentes e espero que consigamos manter este ritmo nos próximos jogos.

Konstantin Zyryanov, médio do Zenit
Não consigo explicar como é que sofremos dois golos em dois minutos. Parece que nos desconcentrámos. O APOEL é uma boa equipa, mas com o andar da prova todas as equipas terão as suas possibilidades, pelo que nada está perdido para nós.

Vyacheslav Malafeev, guarda-redes do Zenit
O primeiro golo do APOEL foi um golpe de sorte, porque [Hélio Pinto] queria rematar, e não passar [mas a bola ficou no caminho de Manduca]. O APOEL entrou mais rápido na segunda parte e começámos a cometer erros na defesa. O APOEL pareceu jogar acima das suas possibilidades, mas isto é a Champions League e eles têm uma motivação extra. Devíamos jogar mais simples na defesa quando estávamos sob pressão.