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Novo formato da Champions League com arranque de sonho

Mais dinâmica, imprevisível e com mais jogos grandes, a renovação da Champions League cumpriu a promessa de revigorar a principal competição europeia de clubes.

 Alexsandro celebra um golo do Lille na Jornada 8 da fase de liga
Alexsandro celebra um golo do Lille na Jornada 8 da fase de liga AFP via Getty Images

À medida que nos aproximamos do ponto alto da primeira edição da Champions League desde a reformulação mais radical da competição em 25 anos, é tempo de fazer um balanço do impacto do novo formato.

As maiores mudanças foram a substituição da fase de grupos por uma fase de liga, com 36 clubes, e a introdução de um play-off da fase a eliminar, precedendo os oitavos-de-final.

O objectivo? Maior competitividade, duelos mais frequentes entre os melhores clubes europeus e mais partidas de importância vital desde o primeiro dia, onde cada jogo e cada golo contam.

Uma derradeira jornada tensa

Lançado após seis anos de planeamento, testes e consultas com os vários intervenientes na modalidade, sem dúvida que o novo formato cumpriu o objectivo.

A prova cabal disso aconteceu numa frenética última jornada da fase de liga, em Janeiro, quando se realizaram 18 jogos em simultâneo, com tudo ainda em jogo. Assistir ao desenrolar da acção foi de cortar a respiração, envolvente e muito divertido.

Jogadores e equipa técnica do Aston Villa juntos e atentos aos resultados da Jornada 8 através de um telemóvel
Jogadores e equipa técnica do Aston Villa juntos e atentos aos resultados da Jornada 8 através de um telemóvelUEFA via Getty Images

E não apenas para os adeptos. No Villa Park, os jogadores do Aston Villa reuniram-se em torno de um telemóvel após a vitória por 4-2 sobre o Celtic, aguardando os restantes resultados. A alegria estampada nos seus rostos quando foi confirmado que tinham garantido um lugar entre os oito primeiros e a presença nos oitavos-de-final mostrou exactamente o que isso significava.

Também houve muita emoção no outro extremo da tabela, onde o Manchester City, campeão em 2022/23, teve de dar a volta ao resultado frente ao Club Brugge para se qualificar para o play-off. Estas cenas plenas de intensidade justificaram plenamente a decisão de alterar o formato.

"Não posso esconder que um desafio destes resultou em muitas noites mal dormidas. Mas já é possível ver como o novo formato revigorou as nossas competições e até melhorou a sua qualidade".

Giorgio Marchetti, adjunto do secretário-geral da UEFA

Muita dessa nova energia veio da natureza fluida da fase de liga, com as equipas a trocarem de posição com uma frequência incrível, muitas para isso bastando um só golo. No global, 35 das 36 equipas mudaram de posição pelo menos uma vez na Jornada 8.

"Procurávamos um formato mais flexível", explica Marchetti. "A prioridade era ter algo que pudesse quebrar padrões estabelecidos e tornar a competição emocionante e empolgante em todas as fases, até ao último jogo".

Mais variedade e entusiasmo

A maior variedade de jogos no novo formato deu aos participantes uma maior oportunidade de somar pontos.

Na antiga fase de grupos, onde as equipas se defrontaram duas vezes, registava-se um total de 48 confrontos diferentes. Com a nova fase de liga, cada lado equipa defronta oito adversários diferentes, totalizando 144 jogos únicos.

Isto deu aos clubes mais pequenos mais hipóteses de dar nas vistas. Foi o caso do Brest, estreante francês, cuja primeira participação das competições europeias foi notável, inclusive alcançando o play-off da fase a eliminar, algo em que talvez poucos acreditassem.

O Brest impressionou na estreia na Champions League, alcançando a fase a eliminar
O Brest impressionou na estreia na Champions League, alcançando a fase a eliminarAFP via Getty Images

"O calendário da nova fase de liga parece muito menos rotineiro, encorajando choques e surpresas em cada jornada", observa Marchetti, embora não tenha sido apenas isso que encorajou.

Significativo foi também o aumento de jogos entre equipas ilustres, incluindo reedições de quatro das últimas cinco finais da competição. Estes duelos de peso prosseguiram no play-off, com o Real Madrid, detentor do título e equipa mais titulada na prova (15 títulos) a eliminar o Manchester City, campeão da Premier League, pela segunda temporada consecutiva. Posteriormente, um dérbi espanhol entre Real Madrid e Atlético de Madrid, bem como o desafio entre Liverpool e Paris Saint-Germain, chamaram a atenção nos oitavos-de-final.

Chuva de golos

O novo formato trouxe também um aumento no número de golos marcados.

Antes desta temporada, a fase de grupos da competição com mais golos tinha resultado numa média de 3,21 golos por jogo (2019/20). A primeira fase de liga superou essa média, com 3,26 por jogo, incluindo o primeiro 5-4 na história da prova, com o Barcelona a vence na visita ao Benfica num duelo entre antigos campeões.

O Barcelona venceu o Benfica por 5-4 na fase de liga - a primeira vez que um resultado destes aconteceu na Champions League
O Barcelona venceu o Benfica por 5-4 na fase de liga - a primeira vez que um resultado destes aconteceu na Champions LeagueAFP via Getty Images

O aumento nos golos marcados coincidiu com um aumento do equilíbrio competitivo. "Procurávamos algo que pudesse aumentar a competitividade e a imprevisibilidade", diz Marchetti, cujo desejo se concretizou durante a fase de liga.

O facto das equipas serem sorteadas contra adversários do mesmo pote ajudou a equilibrar as hipóteses de sucesso, com aquelas de "ranking" mais baixo a melhorarem a média de pontos para aproximadamente 1 por jogo, em comparação com os 0,7 da fase de grupos entre 2021 e 2024.

Estes e outros dados permitem chegar à mesma conclusão: o novo formato já está a cumprir os seus ambiciosos objectivos, deixando clubes, jogadores, adeptos e parceiros comerciais optimistas quanto ao futuro.

"Acreditamos que será um sucesso retumbante que ofuscará tudo o que alcançámos no passado", diz Marchetti. "Este formato veio para ficar".

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