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Khvicha Kvaratskhelia em entrevista: bondade de Luis Enrique num plantel do Paris repleto de riqueza ofensiva

"Temos muitos avançados de qualidade e isso faz de nós uma das equipas mais perigosas do futebol mundial", diz o avançado do Paris na preparação para a primeira mão das meias-finais da UEFA Champions League, frente ao Arsenal.

Khvicha Kvaratskhelia conversou com a UEFA
Khvicha Kvaratskhelia conversou com a UEFA

Khvicha Kvaratskhelia só chegou ao Paris Saint-Germain, proveniente do Napoli, em Janeiro, mas o veloz internacional georgiano não perdeu tempo e começou logo a deixar a sua marca, com contributos vitais para a caminhada do clube rumo às meias-finais da UEFA Champions League, onde vai defrontar o Arsenal, com a primeira mão marcada para terça-feira.

O jogador de 24 anos falou à UEFA antes da visita a Londres e elogiou o treinador Luis Enrique e as opções de ataque que o técnico tem à disposição, com o Paris a tentar finalmente conquistar o tão desejado título europeu.

Actualizações: Arsenal - Paris

Sobre a mudança para o Paris

A parte mais difícil é que quando uma transferência acontece no mercado de Inverno, pois chega-se a uma equipa nova a meio da temporada. Tudo é desafiante e há pouco tempo para adaptação.

No entanto, acho que me adaptei muito bem, graças à equipa técnica, aos colegas e dirigentes do clube. E isso também é importante na vida, o facto de seres bem recebido numa equipa e te fazerem sentir que fazes parte dela há muito tempo. Essa sensação de familiaridade, conseguida de forma tão rápida, fez-me sentir genuinamente feliz e confortável e foi benéfica para o rendimento em campo.

Desde os primeiros momentos que senti esse forte apoio dos adeptos. Por isso, quando entrei em campo, senti-me feliz e capaz de dar o meu melhor. Tudo isto graças a este clube: tratam os jogadores de uma forma que os fazem acreditar que conseguem estar à altura das exigências e assim provarem o seu valor.

Luis Enrique e Khvicha Kvaratskhelia celebram após o apuramento do Paris Saint-Germain para as meias-finais da Champions League
Luis Enrique e Khvicha Kvaratskhelia celebram após o apuramento do Paris Saint-Germain para as meias-finais da Champions LeagueUEFA via Getty Images

Sobre o treinador Luis Enrique

O papel do treinador é incrivelmente importante na carreira de um jogador de futebol. O que mais me impressionou nele foi o tipo de pessoa que é e como trata os seus jogadores. Quando um treinador aborda um jogador de forma calma e tranquila, explicando tudo o que pretende de forma clara e sucinta, o jogador esforça-se ainda mais para corresponder e tem um desempenho ainda melhor. Ele faz-nos sentir, dentro e fora de campo, que temos de dar tudo – por ele, pelo clube e pelos adeptos. Trata os jogadores com muito respeito e clareza e foi esse humanismo no trato que me causou a maior e melhor impressão.

Veja o golaço de Khvicha Kvaratskhelia frente ao Aston Villa

Sobre a Champions League

É provavelmente o maior torneio de futebol. O sonho de qualquer jogador é disputá-la e todos querem ganhá-la, mas é incrivelmente difícil. Até mesmo chegar a esta fase é difícil para qualquer equipa. O nome diz tudo: uma prova de e para campeões. E cada um deles tem a capacidade e a competência para se tornar o campeão da prova. Estamos a tentar dar o nosso melhor e acho que temos sido bastante bons. O segredo é manter o foco na nossa forma de jogar, concentrarmo-nos totalmente em cada partida e em cada momento que se avizinha. Acredito que tudo é possível para nós.

 Khvicha Kvaratskhelia e Bradley Barcola, avançados do Paris, avançam rumo à área frente ao Liverpool
Khvicha Kvaratskhelia e Bradley Barcola, avançados do Paris, avançam rumo à área frente ao LiverpoolAFP via Getty Images

Sobre os avançados do Paris

As suas qualidades individuais ajudam-me bastante muito porque criam muitas oportunidades. Estar rodeado de jogadores tão habilidosos e rápidos, que conseguem marcar golos e fazer assistências do nada, é algo verdadeiramente incrível.

É sempre bom haver alguma competição dentro da equipa, mas estamos mais focados em incentivarmo-nos uns aos outros a serem melhores. Isto é extremamente positivo para a equipa, porque mantém todos em alerta. Quando há jogadores de alta qualidade à nossa volta, isso naturalmente motiva-nos a dar o nosso máximo.

Criar este tipo de competição saudável dentro de uma equipa não é fácil, por isso é ótimo que tenhamos conseguido. [Désiré] Doué, [Ousmane] Dembélé, [Bradley] Barcola são todos jogadores de topo, capazes de jogar ao mais alto nível.

O que destaco em Doué é a sua confiança. Tem apenas 19 anos mas é uma autêntica dádiva para o futebol, com muito mais para oferecer. O que o diferencia de outros jovens jogadores é a sua paixão pelo jogo e profissionalismo. Todos acreditam nele e no seu talento. Temos muitos avançados de qualidade e isso torna-nos uma das equipas mais perigosas a nível mundial neste momento.