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Josep Guardiola: história, motivação e o que significaria para o Manchester City vencer a UEFA Champions League

"A vida no desporto tem a ver com tentar", diz o treinador do Man City na tentativa de sacudir a pressão sobre o clube em vencer pela primeira vez a UEFA Champions League.

Josep Guardiola guiou o Manchester City à sua segunda final da UEFA Champions League
Josep Guardiola guiou o Manchester City à sua segunda final da UEFA Champions League UEFA via Getty Images

Josep Guardiola está ansioso por diminuir a pressão que recai sobre a equipa do Manchester City numa altura em que se prepara para a final da UEFA Champions League contra o Inter. O treinador de 52 anos venceu a competição três vezes com o Barcelona – uma como jogador, duas como treinador –, mas procura o primeiro triunfo no comando do City.

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Finalista vencido em 2021, o City chegou às meias-finais na época passada e tem agora mais uma oportunidade, em Istambul, para conquistar o seu primeiro grande troféu continental desde a Taça dos Vencedores das Taças de 1969/70. No entanto, o técnico espanhol afirma que participar regularmente e com sucesso ao mais alto nível é uma medida de sucesso tão importante como a conquista de títulos.

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A final

Aprendi com o nosso clube que não convém estar demasiado entusiasmado. Vamos viajar para realizar um sonho, tentar fazer um bom jogo e vencer a final. Sabemos que tivemos uma oportunidade há dois anos; não conseguimos pela margem mínima no ano passado. Estamos de novo na final e vamos tentar dar o nosso melhor.

Vamos abordar o jogo como fazemos em todos os jogos da Premier League a meio da semana: garantir que os jogadores estão focados no que têm de fazer, nada mais do que isso.

Caminhada para a final: Todos os golos do Man City

O seu registo na Champions League

[Como treinador] Cheguei a dez meias-finais da Champions League, joguei três finais, venci duas, e agora vou para a minha quarta final. [A competição] deu-me mais do que eu jamais poderia imaginar. Se a minha vida acabasse agora, teria ganho uma como jogador no meu clube, de que tanto gosto, bem como outras duas como treinador do meu clube.

O futebol dá e tira. A vida é cheia de injustiças, mas o que é injusto para mim é justo para o Atlético, também é justo para o Real Madrid e também é justo para o Barcelona. É assim que o mundo funciona. Queremos sempre mais e mais, e isso está errado. É preciso ser ambicioso, mas não demasiado ganancioso. Esta competição proporcionou-se momentos muito, muito tristes que me afectaram, que ficarão para sempre na minha memória, mas também me deu momentos extremamente bonitos, que também ficarão para sempre guardados. É disso que se trata a vida e é assim que o desporto funciona.

Os triunfos de Guardiola na Champions League

O significado da vitória para o City

Muitos clubes destruíram projectos e ideias porque não conseguiram vencer esta competição, e muitos tornaram-se grandes clubes porque conseguiram vencê-la. Ainda que não partilhe desta opinião, entendo que tudo o que fizemos ao longo destes anos, que foi muito e muito bom, fará sentido para os outros se ganharmos esta competição. Se não vencermos, as coisas parecerão "fazer menos sentido". É um pouco injusto, mas devemos aceitá-lo. É assim que é.

Também devemos aceitar que, se quisermos dar um passo definitivo como um grande clube, devemos vencer na Europa. Temos de ganhar a Champions League; isso é algo impossível de evitar. Mas o mais importante é estar sempre nas decisões. Há dois anos, estivemos. Passados dois anos, estamos aqui novamente. Vamos tentar, mas o mais importante é estar aqui novamente daqui a alguns anos. É isso que define um grande clube, quando, ano após ano, consegue chegar lutar nas últimas fases da Champions League e conquistar o título.

A sua motivação

O fracasso não existe no desporto. Admitir que falhámos é como dizer que o seu adversário não vale nada. Se dizem que falhámos, não será porque os nossos adversários jogaram bem e saíram-se melhor? É tudo sobre tentar. A vida no desporto tem a ver com tentar. E trata-se de tentar de novo e levantar-se de novo. Quando se ganha, comemora-se de forma adequada e privada, e quando se perde podemos chorar mas é preciso voltar no dia seguinte. O desporto é isto. Não há falhanço. Quando se participa e tenta, não há falhanço.

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