As melhores finais da Champions League: qual a sua favorita?
domingo, 1 de junho de 2025
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São muitas as finais emocionantes na história da UEFA Champions League, mas qual foi a melhor de todas?
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Desde que a competição assumiu o formato actual, em 1992/93, as finais da UEFA Champions League exibiram a elite do futebol no palco mais importante, mas qual dos jogos decisivos foi o melhor de todos?
O que dizer da geração de ouro do Milan de meados da década de 90, que goleou o Barcelona? Ou os feitos heróicos tardios de Teddy Sheringham e Ole Gunnar Solskjær pelo Manchester United em 1999? Em que lugar coloca o Milagre de Istambul?
Recordamos alguns dos duelos que mais se destacaram.
Milan 4-0 Barcelona (1994)
"Isto é a perfeição", disse Fabio Capello, treinador do Milan, após a sua equipa bater o amplamente favorito Barcelona de Johan Cruyff de uma forma imperial. O bis de Daniele Massaro deu o mote na primeira parte, com a goleada a ser consumada na etapa complementar.
Man United 2-1 Bayern (1999)
Alex Ferguson nunca foi muito efusivo, mas após os suplentes Teddy Sheringham e Ole Gunnar Solskjær operarem a reviravolta nos descontos, isso mudou. "Não tive palavras para os meus jogadores, limitei-me a abraçá-los e beijá-los", disse.
Liverpool 3-3 ap Milan (2005, Liverpool vence por 3-2 nos penáltis)
"Por incrível que pareça, não houve festejos loucos", disse Dietmar Hamann sobre o "Milagre de Istambul", protagonizado pelo Liverpool. Mas haveria caso para isso, pois os "reds" estiveram a perder por 3-0, empataram e depois triunfaram nos penalties.
Man United 1-1 ap Chelsea (2008, Manchester United vence por 6-5 nos penáltis)
"Teria sido o pior dia da minha vida marcar, depois falhar um penálti e não ganhar o título", disse Cristiano Ronaldo sobre esta final. Felizmente para os "red devils", o deslize de John Terry na cobrança de um penálti e a defesa de Edwin van der Sar deram uma ajuda.
Barcelona 2-0 Manchester United (2009)
Mais do que a passagem de testemunho, o triunfo do Barcelona mostrou que a equipa de Josep Guardiola seria o alvo a abater nos próximos anos. "Foi a primeira 'tripla' ganha por um clube espanhol. Isso é algo único, mágico e inesquecível" disse Andrés Iniesta.
Chelsea 1-1 ap Bayern (2012, Chelsea vence por 4-3 nos penáltis)
Thomas Müller parecia ir dar o final perfeito, com o Bayern a sagrar-se campeão em casa, mas Didier Drogba teve a última palavra: empatou aos 88 e marcou o penálti decisivo. "Acredito no destino e o Chelsea estava destinado a ser campeão", disse o avançado.
Real Madrid 4-1 ap Atlético (2014)
Também o Atlético sentiu a desilusão à beira do fim, e tudo porque Sergio Ramos empatou nos descontos, abrindo caminho para um prolongamento portentoso dos "merengues", com Cristiano Ronaldo entre os marcadores. "Essa felicidade ficará comigo para sempre", lembrou Ramos.
Real Madrid 3-1 Liverpool (2018)
Os Merengues tornaram-se no primeiro tricampeão desde o Bayern nos anos 70 e Cristiano Ronaldo entrou na história da competição como o primeiro jogador pentacampeão. No entanto, o destaque do jogo foi Gareth Bale, com dois golos, um deles de pontapé-de-bicicleta. "Já tinha tentado muitas vezes mas é a primeira vez que marco assim", disse o galês, eufórico.
Paris 5-0 Inter (2025)
A equipa francesa encerrou em grande estilo a sua longa busca pelo primeiro título europeu, conquistando a maior vitória de todos os tempos na final. Désiré Doué, de 19 anos, assistiu Achraf Hakimi para o madrugador tento inaugural, antes de fazer ele próprio o segundo golo, oito minutos depois. Os comandados de Luis Enrique brilharam após o intervalo, com Doué a bisar e Khvicha Kvaratskhelia e Senny Mayulu, também de 19 anos, a selarem o resultado final. "Não tenho palavras", disse Doué, o Melhor em Campo. "Aquilo foi simplesmente incrível para mim, simplesmente incrível."