Jude Bellingham sobre o Dortmund e a estreia aos 16 anos – entrevista
segunda-feira, 24 de outubro de 2022
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"Quero continuar a ultrapassar os limites do meu próprio potencial e talento", diz o médio inglês do Dortmund ao UEFA.com no regresso à UEFA Champions League.
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Aos 19 anos, Jude Bellingham está na inusitada situação de ser um dos jogadores mais comentados do futebol inglês, isto apesar de jogar na Alemanha ao serviço do Borussia Dortmund.
Com apenas 16 anos quando se estreou na equipa principal do Birmingham City, o médio protagonizou uma badalada transferência para a Bundesliga aos 17 anos, em Julho de 2020, e não olhou para trás, somando mais de 100 jogos pelo Dortmund e envergando mesmo a braçadeira de capitão na presente temporada, face à ausência de Mats Hummels. O jovem inglês falou ao UEFA.com sobre o seu extraordinário percurso até agora.
Sobre a estreia no Birmingham aos 16 anos
Eu ainda sentia que não estava totalmente preparado do ponto de vista físico. Estava sempre em reuniões onde as pessoas me diziam o quão bom eu era, mas, para ser honesto, eu nunca quis acreditar nisso. Eu sempre fui muito duro comigo mesmo e acho que é provavelmente por isso que as pessoas tinham que tentar manter-me positivo.
Lembro-me da minha estreia no campeonato. Um dia antes, eu estava tipo… Eu treinei bem e fui convocado, mas ainda assim não contava jogar. E eu nunca vou esquecer que o Jeff [erson] Montero lesionou-se e disse-me: "Estás pronto?" E eu fiquei tipo: "Bem, tenho que estar, não é?" Eu marquei e esse foi o ponto de partida para tudo.
Sobre a decisão de rumar ao Dortmund
O clube tinha uma histórico com os jovens jogadores. A Bundesliga começou algumas semanas antes do campeonato inglês e eu pude ver como era a equipa. Quando isso aconteceu, senti que eu podia realmente melhorar o Dortmund e que o Dortmund poderia realmente melhorar-me. E quanto mais eu observava a equipa, mais eu pensava: "Sim, eu tenho uma oportunidade aqui."
Sobre capitanear o Dortmund aos 19 anos de idade
O objectivo é sempre ganhar o jogo e não pensei muito no facto de estar a usar a braçadeira de capitão. O treinador [Edin Terzić] diz-me sempre "Não precisas de uma braçadeira para ser um líder", e eu sempre senti que posso liderar a equipa sem ter a braçadeira. A maior parte da liderança tem a ver com liderar pelo exemplo com o nosso desempenho.