In the Zone: análise do Villarreal 2-3 Liverpool
segunda-feira, 9 de maio de 2022
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O painel de Observadores Técnicos da UEFA analisa o impacto decisivo de Luis Díaz, que entrou ao intervalo para inspirar o Liverpool numa brilhante reviravolta fora ante o Villarreal.
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Não houve um melhor exemplo do poderio do Liverpool nesta temporada do que a reviravolta protagonizada na vitória fora ante o Villarreal na segunda mão das meias-finais.
Ao recuperar de uma desvantagem de dois golos para registrar a sexta vitória fora de casa na competição desta temporada e avançar para a final de Paris, os "Reds" mostraram a riqueza das suas opções ne ataque com uma exibição fantástica do suplente utilizado Luis Díaz. Neste artigo apresentado pela Fedex, o painel de observadores técnicos da UEFA coloca o extremo colombiano em plano de destaque.
Golos
1-0: Boulaye Dia (3)
A jogada começou com uma combinação perfeita de Villarreal na direita, levando a um cruzamento largo. O Villarreal aproveitou devidamente uma segunda oportunidade de cruzamento da esquerda para Pervis Estupiñán. Etienne Capoue assinou uma oportuna incursão na área inglesa e desviou a bola na direcção de Dia, que mostrou um excelente sentido de antecipação para levar a melhor sobre Virgil van Dijk para marcar.
2-0: Francis Coquelin (41)
No primeiro tempo, o Villarreal encontrou espaço atrás da última linha do Liverpool, algo que ficou bem evidente na preparação para o segundo golo do encontro. Pau Torres assinou um passe na diagonal pelo lado direito, onde três jogadores da equipa da casa espreitavam a oportunidade de se desmarcar; um deles, Étienne Capoue, apareceu para cruzar atrasado para Coquelin cabecear certeiro e bater Alisson Becker.
2-1: Fabinho (62)
Na primeira mão, Mohamed Salah havia assistido Sadio Mané para este marcar, sendo que o egípcio assinou desta vez fez um passe para Fabinho no lado direito da área e o brasileiro rematou rasteiro por entre as pernas de Gerónimo Rulli.
2-2: Luis Díaz (67)
A capacidade de cruzamento de Trent Alexander-Arnold foi decisiva para o quarto golo de Díaz na UEFA Champions League de 2021/22. O lateral direito do Liverpool fez 11 cruzamentos na noite de terça-feira, completando cinco deles. Este, assinado com o pé esquerdo da direita, proporcionou-lhe a sua terceira assistência nesta campanha europeia. A inteligência de Díaz, que apareceu no espaço entre Raúl Albiol e Juan Foyth, e o cabeceamento do colombiano fizeram o resto.
2-3: Sadio Mané (74)
O 15º golo de Mané na fase a eliminar da UEFA Champions League pelo Liverpool surgiu na sequência de uma precipitação de Rulli. O guarda-redes do Villarreal correu para fora da área para tentar interceptar um passe longo de Naby Keïta, mas Mané chegou primeiro e fez a bola passar por Foyth antes de rematar para o fundo das redes.
Melhor em Campo: Luis Díaz
O extremo do Liverpool marcou o segundo golo dos "Reds" e foi fundamental para virar o encontro após sua introdução ao intervalo. O observador de jogo da UEFA disse: "Teve um grande impacto que mudou o jogo, marcando e provando ser uma ameaça constante".
Formações das equipas
Villarreal
Liverpool
Análise dos treinadores
Unai Emery, treinador do Villarreal: "Fomos realmente excepcionais na primeira parte. Foi uma exibição que realmente nos deu esperança. Ao intervalo sabíamos que o Gerard Moreno estava a sentir dificuldades e a ressentir-se da sua lesão, mas queríamos mantê-lo em campo o maior tempo possível.
"Precisávamos de ter mais tempo a posse da bola, mas no segundo tempo não tivemos a capacidade de responder a um impressionante Liverpool. Com o Danjuma indisponível e depois sem o Gerard perdemos muito. Não tínhamos essa capacidade de ripostar - tínhamos menos opções."
Jürgen Klopp, treinador do Liverpool: "Ao intervalo disse aos meus jogadores que tinham que jogar melhor na segunda parte do que o fizeram na etapa inicial. Tenho o máximo respeito pela forma como o Villarreal jogou naquela primeira parte. Não falei sobre a sua capacidade física para continuarem a jogar assim aos meus jogadores - falei sobre soluções de futebol, como precisávamos de mudar o jogo, de impor o nosso próprio futebol.
"Respeito para o Villarreal. O estádio, a equipa, o treinador - foi inacreditável o que eles montaram. Colocaram-nos sob pressão, mas a verdade é que nós não jogámos futebol. Tínhamos que começar a jogar futebol e, de repente, quando quebrámos as linhas deles, entrámos no jogo, marcámos golos e fizemos com que as coisas acontecessem”.