Oficial da Champions League Resultados em directo e Fantasy
Obtenha
O UEFA.com funciona melhor noutros browsers
Para a melhor experiência possível recomendamos a utilização do Chrome, Firefox ou Microsoft Edge.

Quais as melhores defesas da história da UEFA Champions League?

Continuamos a iniciativa 30 Épocas daquele #UCLFeeling relembrando algumas das defesas mais memoráveis da história da UEFA Champions League.

Um momento de agilidade de cortar a respiração, reflexos rápidos como um raio ou pulsos fortes da parte de um guarda-redes podem fazer diferença entre seguir em frente ou ser eliminado de uma competição.

Para assinalar as 30 Épocas daquele #UCLFeeling, estamos a perguntar qual destas seis defesas merece ser eleita a melhor da história da UEFA Champions League?

Vote aqui e ganhe!

Ao longo de 2021/22, a UEFA está a pedir aos adeptos que votem nos momentos mais emblemáticos desde a reformulação da Taça dos Campeões no início da década de 1990. A iniciativa 30 Épocas daquele #UCLFeeling dará a todos a oportunidade de votar em tudo, desde golos a celebrações memoráveis, recuperações inesquecíveis, habilidades sensacionais e defesas impossíveis.

Cabeça e reflexos de Coupet

Barcelona 2-0 Lyon
10/10/2001, fase de grupos

Defrontar o sempre poderoso ataque do Barcelona em Camp Nou é, por si só, um enorme desafio. E as coisas ainda se tornam mais complicadas para os guarda-redes quando têm também de se preocupar com desvios inoportunos de colegas na direcção das suas próprias balizas. Foi, precisamente, o que sucedeu a Grégory Coupet quando Cláudio Caçapa lhe tentou atrasar uma bola que passou por cima si, deixando o guardião francês do Lyon desamparado com a bola a sobrevoá-lo e com Rivaldo logo atrás.

Consciente de que não poderia usar as mãos, Coupet saltou no ar para defender a bola com um cabeceamento em mergulho. Mas a bola bateu na trave e, quando se virou, o guarda-redes, então com 28 anos, viu Rivaldo a fazer a recarga, também de cabeça. Mas Coupet ainda conseguiu lançar-se para a sua direita e, com uma palmada na bola, negar o golo ao brasileiro. Uma combinação perfeita de capacidade de improviso e reflexos brilhantes.

Dupla defesa de Dudek para a história

AC Milan 3-3 Liverpool (após prolongamento, Liverpool vence 3-2 nos penáltis)
25/05/2005, final

O famoso triunfo do Liverpool nos penáltis não teria sido possível se não tivesse sido aquela dupla defesa de Jerzy Dudek a remates de Andriy Shevchenko já bem dentro do prolongamento. A fantástica intervenção do guardião polaco para travar o cabeceamento de cima para baixo do ucraniano parecia destinada a ser em vão, dado que a bola sobrou de novo para Shevchenko e este ficou com o esférico à sua mercê para a recarga, com Dudek no chão. Mas, incrivelmente, o remate do avançado, praticamente à queima-roupa, foi direito ao guarda-redes e a bola saiu por cima da trave, para canto.

"Estava de joelhos", recordou Dudek. "Num piscar de olhos, instintivamente estendi a minha mão. Foi mesmo por impulso e quase gritei 'Estou aqui, acerta em mim!'. Já vi a repetição do lance tantas vezes e a expressão no meu rosto diz tudo: 'Aquilo era impossível.'"

Oblak estóico a três tempos

Atlético 0-0 Leverkusen
15/03/2017, segunda mão dos oitavos-de-final

A equipa de Diego Simeone sempre teve a reputação de ser firme a defender, mas esta sequência de três defesas consecutivas de Oblak frente ao Leverkusen foram de um nível ainda mais acima. Depois de ter parado um remate de Julian Brant, o guarda-redes esloveno teve de se lançar de pronto primeiro para a esquerda e depois para a direita para travar dois remates seguidos de Kevin Volland e manter assim a sua baliza incólume.

"São coisas que acontecem. Umas vezes defendemos três remates de seguida, outras vezes entram os três," disse ao UEFA.com. "Não é fácil explicar. Limitei-me a olhar para a bola e lançar-me para as defesas com tudo o que tinha. Desta vez correu bem e espero que assim continue." E continua, com Oblak a seguir como titular indiscutível na baliza do Atlético e a ser visto como um dos melhores do mundo na sua posição.

Mão firme e rápida reacção de Ter Stegen

Bayern 3-2 Barcelona
12/05/2015, semi-final second leg

Quando o Barcelona recorda a sua caminhada para a a glória europeia em 2015, o heroísmo de Marc-André ter Stegen na Fußball Arena München não pode ser esquecido. A equipa de Luis Enrique controlou esta meia-final, mas sempre receosa da capacidade de resposta do Bayern perante os seus adeptos. As defesas do guarda-redes alemão, pouco antes do intervalo, ajudaram sobremaneira a evitar uma reviravolta.

Quando Robert Lewandowski lhe surgiu sozinho pela frente, Ter Stegen parecia indefeso e a cair para o lado contrário, mas teve ainda o engenho para estender a mão e conseguir estorvar a força do remate do avançado, travando a bola e correndo depois para a sua baliza de modo a fazer o alívio para longe da linha de golo.

Neuer à queima roupa com uma só mão

Arsenal 2-0 Bayern
20/10/2015, fase de grupos

Cinco meses depois, foi a vez do guarda-redes do Bayern impressionar, quando Manuel Neuer ajudou a recolocar a sua equipa no caminho certo Londres. Os Gunners perceberam que teriam de batalhar muito em busca dos três pontos após o grande momento de Neuer aos 33 minutos. Theo Walcott teve uma oportunidade de ouro para marcar de cabeça à queima-roupa, após um cruzamento de Nacho Monreal, mas inacreditavelmente Neuer esticou os dedos e desviou a bola da linha de golo.

“Pensei que tínhamos marcado", disse o guardião do Arsenal, Petr Čech. "Vi o cabeceamento, pensei que estava dentro da baliza e de repente a bola voltou para o campo. Foi uma defesa inacreditável. Manteve-os no jogo.”

"Hat-trick" de defesas de Kahn nos penáltis

Bayern 1-1 Valencia (após prolongamento, Bayern vence 5-4 nos penáltis)
23/05/2001, final

Ainda assombrado pela derrota nos últimos segundos frente ao Manchester United dois anos antes, o Bayern terminou a espera de 25 anos para erguer o troféu graças a três defesas de Oliver Kahn no desempate por de penáltis. No entanto, a sua atitude de consolar o homólogo Santiago Cañizares foi indiscutivelmente ainda mais inspiradora.

“Experimentei algo semelhante em 1999", disse. "Aquela sensação logo após o penálti decisivo nunca se esquece. Celebrar é bom, mas não é o que fica connosco." Mais tarde, Kahn foi premiado com o prémio Fair Play da UEFA pelo seu acto.

Vote aqui e ganhe!