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Entrevista exclusiva com Coates, capitão do Sporting

O defesa-central uruguaio passa em revista a carreira no Sporting, a importância que tem na equipa e o título conquistado na época passada.

Sebastián Coates é uma referência na defesa do Sporting
Sebastián Coates é uma referência na defesa do Sporting Getty Images

Sebastián Coates está no Sporting há cinco anos e, com naturalidade, tornou-se no capitão de equipa e numa presença de peso no eixo da defesa leonina, sagrando-se campeão de Portugal na temporada transacta.

Nesta entrevista exclusiva ao UEFA.com, o defesa-central uruguaio falou do clube lisboeta e da sua carreira, recordou o que representa o espírito uruguaio e prometeu continuar a lutar por títulos no emblema de Alvalade.

Representa o Sporting há cinco anos. Como avalia o período passado no clube?

Tem sido muito bom. Pessoalmente, desde que aqui cheguei, tenho sido muito bem tratado por todas as pessoas que fazem parte do clube, bem como pelos adeptos portugueses. Sinto-me confortável aqui. Quando cheguei queria apenas jogar e é isso que tenho vindo a fazer.

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Como capitão, o que faz com os novos jogadores para que se sintam em casa? Qual é o papel do capitão numa equipa como o Sporting?

Faço o mesmo que outros fizeram comigo quando cheguei. Tento ensinar-lhes o que é o clube e a equipa, como é jogar aqui. Falo com eles sobre a pressão de jogar num clube tão grande como o Sporting. Tento fazer isso da melhor maneira que posso. Obviamente, não somos perfeitos e cometemos erros, mas aprendemos com o tempo.

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Quem o inspirou a jogar futebol quando era criança?

Bem, talvez eu não tivesse alguém que admirasse como jogador. A minha vontade sempre foi, e é, jogar futebol, e sempre tive amigos que também tinham a mesma vontade e que estavam no mesmo caminho. Estávamos sempre na rua a jogar à bola e talvez tenha sido essa a inspiração que tive. Nunca admirei nenhum jogador ou tive um ídolo.

O que faz fora do futebol? Quais são os seus interesses fora das quatro linhas?

Bem, consigo passar muito tempo com a minha família e isso é uma grande vantagem. Em particular, tento estar com os meus filhos o máximo que posso.

Coates e Godín no Mundial de 2018
Coates e Godín no Mundial de 2018AFP via Getty Images

Actua como defesa-central: se pudesse escolher dois jogadores, de qualquer equipa ou país, para jogar a seu lado, quem escolheria?

Não tenho certezas mas se calhar escolheria os que já jogaram ao meu lado: Diego Godín, por causa do que ele significa para os uruguaios, e o que significa para mim, já que é um jogador de grande qualidade e também uma excelente pessoa; e depois a pessoa com quem penso que mais joguei aqui em Portugal, que foi o [Jérémy] Mathieu. Retirou-se dos relvados mas se ele pudesse jogar novamente não hesitaria em escolhê-lo, até por toda a sua carreira. Partilhei mais momentos com estes dois jogadores. Aprendi e continuo a aprender muito com ambos.

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Além de ser o capitão tem marcado golos decisivos ao serviço do Sporting. O que significa isso para si?

Acho que isso tem a ver com a forma como os uruguaios entendem o futebol. Procuramos nunca desistir, dar o nosso melhor pela equipa até ao último minuto. Existem circunstâncias que acontecem durante uma temporada, ou num jogo [específico], onde aproveitamos a oportunidade para marcar. É isso que torna os uruguaios diferentes: nunca nos rendemos e nunca desistimos.

Sabe que tem um lugar especial na história do clube. Depois de todos aqueles momentos que proporcionou ao clube - e foram muitos - o que pensa sobre o seu lugar na história do Sporting?

Talvez seja uma das coisas que as pessoas mais me dizem, mas não penso muito sobre isso hoje em dia. Claro que vencer o campeonato no ano passado foi muito importante para todos nós: para o clube, os jogadores, os adeptos, já que há muito tempo que isso não acontecia, mas temos que viver dia-a-dia, e às vezes é difícil pensar se algo é importante ou não para o clube. Pessoalmente, tendo sempre dar o meu melhor, e se as pessoas se lembrarem de mim pelo que fiz [na minha carreira], ficarei satisfeito.

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