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Julian Nagelsmann: a visão para o Bayern e o caminho como treinador

"Quero ter sucesso; quero ganhar troféus aqui; quero que os adeptos fiquem entusiasmados connosco", disse o jovem treinador de 34 anos ao UEFA.com.

Julian Nagelsmann mostra muita paixão no banco do Bayern
Julian Nagelsmann mostra muita paixão no banco do Bayern Getty Images

Criado em Landsberg am Lech, a 65 quilómetros de Munique, Julian Nagelsmann cresceu como adepto do Bayern e, por isso, ficou entusiasmado ao assumir o comando da equipa principal neste Verão, pouco antes de festejar o seu 34º aniversário e após passagens impressionantes à frente do Hoffenheim e do Leipzig.

Nagelsmann, que passou pela formação do München 1860 e passou depois pelo Augsburgo, começou cedo a carreira de treinador mas várias lesões impediram-no de se tornar profissional. De regresso ao futebol pela mão de Thomas Tuchel, na altura técnico do Augsburgo, Nagelsmann brilhou em todos os cargos que teve como treinador sénior e, numa altura em que espera agora construir um legado duradouro no Bayern, falou ao UEFA.com antes do arranque da nova temporada da UEFA Champions League.

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Crescer como adepto do Bayern

Alain Sutter em campo pelo Bayern em 1995
Alain Sutter em campo pelo Bayern em 1995Getty Images

O meu irmão era adepto do Bayern há muito tempo e era um pouco mais velho do que eu, 11 anos, por isso ele incentivou-me muito cedo. Assisti a muitos jogos no Olympiastadion. A minha recordação favorita aconteceu, por sinal, na auto-estrada, quando vi o Alain Sutter no carro ao nosso lado do nosso, quando eu tinha uns seis ou sete anos. Guiámos um bocado lado a lado, eu acenei como um louco e ele acenou de volta, por isso foi um momento muito especial.

Deixar de jogar devido a lesão

Estava a evoluir bem [no Augsburgo], mas sofri muitas lesões. No começo, a decepção [de ser forçado a parar de jogar] foi de mais. Concentramo-nos no nosso desporto e depois chega vem o vazio, a decepção, quando não dá certo. Portanto, tomei a decisão deliberada de não fazer mais nada num campo de futebol.

Veja golos das seis vitórias do Bayern na Taça dos Campeões Europeus

Papel de Tuchel

Qual o papel de Thomas Tuchel em trazer-me de volta ao futebol? Muito grande, na verdade, porque quando eu estava a jogar no Augsburgo e me lesionei, ele disse: "Podemos rasgar o teu contrato – é muito simples – ou trabalhas um pouco como observador dos nossos próximos adversários." Eu disse que sim para receber o meu ordenado até o final do ano. Tuchel disse que eu tinha um bom olho analítico, um dom para detectar coisas. Acho que sem o seu incentivo, eu nunca teria tentado [treinar].

Ser treinador do Bayern

Estou muito feliz por ter este cargo. Pode ver-se, olhando para mim ou quando me vêem na linha de lateral, quanta vida e energia coloco no trabalho, e o quanto eu gosto disso. Eu tenho o cargo, mas isso não pode ser o fim de tudo. Eu quero ter sucesso; quero ganhar troféus aqui; quero que os adeptos fiquem entusiasmados connosco. Quando o meu tempo aqui acabar – e quero que seja longo – espero ter alcançado o que queria e o que os outros esperavam de mim. Só então poderei ficar orgulhoso.

Em destaque: Julian Nagelsmann

O desafio é formar uma equipa com um pouco mais de variedade. Para isso, vamos precisar de uma defesa muito sólida, para que os nossos ataques comecem bem e para que estejamos estruturados tanto quando temos a bola e se perdemos a posse – ou seja, neste último caso, quaisquer espaços perigosos serão cobertos e seremos capazes de reduzir o número de golos sofridos. No ano passado, deixámos entrar muitos. Alguns dos jogos eram muito intensos e, de repente, quando chegou o período de crise, muitos [jogadores] lesionaram-se porque talvez tivéssemos tentado recuperar o tempo perdido demasiado rápido. Se se tiver investido muito, não se vai atingir o pico no momento certo em Março e Abril, por isso precisamos de manter baixa a coluna de golos sofridos para que alguns jogos sejam mais fáceis e possamos guardar a energia para os jogos realmente grandes.

Expectativas para a Champions League

Passou pouco mais de um ano que o Bayern venceu; os jogadores experimentaram e querem ganhar novamente. A [fase a eliminar da] Champions League consiste sempre em ter um ou dois dias bons; se tivermos um dia mau, tudo acabará muito rapidamente. Queremos sobreviver à fase de grupos e temos três adversários muito interessantes no [Dínamo] Kiev, Barcelona e Benfica, mas o nosso objectivo é afirmarmo-nos e praticarmos um futebol atraente.

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