Dries Mertens sobre o Nápoles, o duelo com o Barcelona e recordes
sexta-feira, 17 de julho de 2020
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O melhor marcador de sempre do Nápoles falou com o UEFA.com antes do jogo decisivo com o Barcelona.
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O melhor marcador na história do Nápoles falou sobre a sua transformação, recordes batidos, a época até ao momento e o duelo com o Barcelona na segunda mão dos oitavos-de-final.
Mudanças no Nápoles
UEFA.com: Desde que está no Nápoles já conheceu vários treinadores, mas Maurizio Sarri foi talvez o que teve mais impacto, pois colocou-o a alinhar noutra posição. Pensava que essa mudança pudesse ter um impacto tão grande?
Na primeira época com ele fui poucas vezes titular e isso deixava-me chateado. Mas ele dizia-me: "És muito importante para mim e para a equipa, por isso não te preocupes que as oportunidades vão surgir". No dia em que me colocou como avançado-centro a minha vida mudou. E na altura disse-me: "Tenho a certeza que te vais sair bem". E foi mesmo isso que aconteceu.
Gennaro Gattuso assumiu o cargo de treinador no final do ano passado. Como é que as coisas têm corrido com ele?
É um treinador muito bom e penso ser o ideal para o Nápoles neste momento. Ganhou vários títulos como jogador e sabe o que significa vencer e o que é preciso para ter sucesso. A equipa precisa desse tipo de atitude e de uma mentalidade diferente.
A época 2019/20 até ao momento
Falemos sobre a campanha do Nápoles nesta edição da Champions League.
A nível pessoal está a correr bem, pois já tenho seis golos. Só foi pena termos empatado com o Barcelona na primeira mão. Isso deixa-nos em desvantagem para um jogo já de si difícil. Mas se nos prepararmos bem, temos todas as hipóteses de discutir a eliminatória. Estamos confiantes que podemos fazer uma boa exibição e conseguir o apuramento.
Venceu e empatou com o campeão Liverpool. Do que se recorda desses jogos?
Na minha opinião jogámos muito bem na primeira volta. O Liverpool foi incansável, parecia uma máquina, e na altura era uma equipa temível e que não perdia há muito tempo. Por tudo isso ficámos orgulhosos pela vitória alcançada.
Fora de casa também jogámos muito bem e tive a felicidade de marcar num estádio mítico. Não fosse terem feito o empate e teria sido uma noite perfeita.
Quebrar recordes
Com 125 golos, já quebrou os recordes goleadores de Diego Maradona (117) e Marek Hamšik (121) no clube.
É engraçado que quando cheguei era eu quem fazia assistências para o Hamšik. Quebrar recordes não fazia parte dos meus objectivos, mas à medida que ia marcando cada vez mais pensava: "Estou-me a aproximar, isto talvez seja possível...". Quando finalmente aconteceu, foi incrível e sinto-me orgulhoso por ter inscrito o nome na história do clube.