Benítez rejeita euforias
terça-feira, 3 de abril de 2007
Sumário do artigo
O treinador do Liverpool, Rafael Benítez, não se deixa entusiasmar demasiado com a exibição portentosa que valeu à sua equipa uma vitória por 3-0 em Eindhoven.
Corpo do artigo
Rafael Benítez, treinador do Liverpool FC, mostrou-se cauteloso na abordagem ao jogo da segunda mão dos quartos-de-final da UEFA Champions League, em Anfield, apesar de a sua equipa ter ganho com três golos sem resposta na Holanda, frente ao PSV Eindhoven. A lesão do avançado Jefferson Farfán agrava ainda mais a situação do conjunto holandês comandado por Ronald Koeman, que descreveu o jogo como uma experiência "dolorosa".
Ronald Koeman, treinador do PSV
É um resultado doloroso. Claro que a lesão do Farfán é também uma infelicidade e teremos de esperar pelos resultados dos exames para avaliar a sua gravidade. Jogámos bem até sofrermos o primeiro golo. Estávamos organizados, mas o Steven Gerrard marcou um golo fantástico. E o jogo terminou com o golo do John Arne Riise. Neste momento, o Liverpool é superior. Não é realista pensarmos que ainda podemos dar a volta ao resultado na segunda mão. O Liverpool é realmente forte - está em boa forma, tem uma equipa em boas condições físicas e soluções no banco. Cometemos alguns erros e a nossa organização não foi suficiente para impedirmos os golos. No entanto, não culpo o plantel. Atingimos os quartos-de-final, o que não é nada mau.
Rafael Benítez, treinador do Liverpool
Sabíamos que eles tinham alguns problemas e procurámos cumprir com a nossa obrigação. Tínhamos de tirar partido dos erros do adversário e foi isso mesmo que aconteceu. Teremos de ser cautelosos e abordar a segunda mão como um jogo normal. Sabemos que estamos perto de passar, mas no futebol temos de permanecer concentrados e atentos em todos os jogos.