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Esquecer o passado

O defesa brasileiro do Milan, Cafu, está ansioso pela oportunidade de poder apagar as más recordações da final de 2005, quando a sua equipa voltar a enfrentar o Liverpool este ano, em Atenas.

O veterano defesa brasileiro do AC Milan, Cafu, está satisfeito com a oportunidade de poder apagar as memórias de 2005, quando a formação italiana entrar em campo para defrontar o Liverpool FC na final da UEFA Champions League, a 23 de Maio.

"Fantástico e inacreditável"
Há dois anos tudo parecia indicar que o Milan se preparava para festejar a conquista do seu sétimo título de campeão europeu, depois de a equipa ter ido para o intervalo na final de Istambul com uma vantagem de 3-0, mas o Liverpool acabaria por realizar uma extraordinária recuperação, deixando tudo empatado em apenas seis minutos. Cafu não esqueceu ainda a dor causada por esse jogo e afirmou ao uefa.com: "Prometo que vamos fazer tudo para vencer esta final e tentar esquecer essa derrota. O que aconteceu em Istambul foi fantástico e inacreditável, uma daquelas coisas que nunca mais voltará a acontecer. Geralmente sou uma pessoa fria e não sofro muito com o passado, mas obviamente será especial para nós voltar a encontrar o Liverpool - e desta vez vencê-los".

Banho de água fria
Apesar dessa noite estar repleta de lembranças amargas para o antigo internacional brasileiro, uma, em particular, salta mais à vista - o falhanço decisivo de Andriy Shevchenko no desempate por pontapés da marca de grande penalidade, que carimbou o triunfo do Liverpool. "Esse momento é difícil de descrever", referiu Cafu. "Foi como um banho de água fria, ou como se um piano tivesse caído sobre as nossas cabeças. Fiquei devastado, mas faz tudo parte deste maravilhoso jogo que é o futebol".

Classe de Kaká
Cafu continua confiante quanto às capacidades do Milan para vingar esse resultado na final deste ano, no Estádio Olímpico de Atenas, e uma das razões para tal confiança é a soberba forma que o seu colega e compatriota Kaká tem evidenciado ao longo da competição, sendo, com dez golos apontados, o melhor marcador da presente edição da UEFA Champions League. "Ele é um dos melhores jogadores do mundo e é um prazer jogar ao seu lado", afirmou Cafu, que reconhece igualmente a qualidade de um trio de jogadores que actuam em Inglaterra, incluindo um que foi peça fulcral na recuperação Liverpool há duas épocas. "É complicado eleger apenas um jogador como o melhor do mundo, quando há tantos a jogar tão bem. Talvez devido ao que tem feito desde o último ano, escolheria Drogba. Kaká é um dos melhores, tal como o são Frank Lampard e Steven Gerrard."

Maldini, a inspiração
Aos 36 anos e apesar de, na última semana, ter prolongado o seu contrato por mais uma época, Cafu já pensa na reforma. "Ainda não decidi onde vou terminar a minha carreira. Talvez a termine aqui no Milan, mas existe a possibilidade de regressar ao Brasil", explicou o lateral, que salienta ainda a presença de Maldini, dois anos mais velho, e que pode ainda dar-lhe o ímpeto para prolongar a carreira. "Ele é uma inspiração, não apenas para mim, mas para todos os jogadores que já ultrapassaram os 30 anos e pensam que não vão poder jogar muitos mais anos. O Paolo trabalha duro todos os dias e tem sempre uma atitude muito positiva. A sua dedicação é um exemplo para todos nós".

Cafu participou recentemente no chat do uefa.com. Para ler a conversa na íntegra, clique aqui (em inglês).

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