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Lições que resultam do Paris 2-1 Chelsea

O repórter Chris Burke faz o balanço do triunfo do Paris Saint-Germain, por 2-1, sobre o Chelsea, sublinhando a boa exibição de ambas as equipas e destacando os guarda-redes.

Edinson Cavani só precisou de quatro minutos em campo para bater Thibaut Courtois
Edinson Cavani só precisou de quatro minutos em campo para bater Thibaut Courtois ©AFP/Getty Images

A nova rivalidade do futebol europeu
Paris Saint-Germain e Chelsea ganharam o hábito de proporcionar espectáculos emocionantes na UEFA Champions League e o jogo de terça-feira honrou a tradição, com o Paris a vencer por 2-1 e a deixar tudo em aberto para a segunda mão em Stamford Bridge, a 9 de Março. O clube francês fez um resultado melhor do que na época passada com os londrinos, quando seguiu em frente com dois empates, mas pior do que há dois anos, quando perdeu por 2-0 em Londres, depois vencer por 3-1 em casa. Por tudo isto é difícil discordar da opinião de Guus Hiddink, que afirmou que “a eliminatória continua a estar 50-50”.

Guarda-redes em destaque
É normal ouvir dizer na capital francesa que o Paris só ficou no segundo lugar do Grupo A devido a Kevin Trapp, com um erro do guarda-redes a originar a derrota por 1-0 no terreno do Real Madrid, mas este foi o único golo sofrido em toda a fase de grupos. O alemão de 25 anos realizou na terça-feira uma exibição irrepreensível e na memória vai ficar a defesa por instinto a um cabeceamento de Diego Costa, que desviou a bola para a trave. Thibaut Courtois também esteve impressionante na outra baliza, mantendo o Chelsea na discussão da eliminatória com excelentes defesas fase aos remates de jogadores como Zlatan Ibrahimović e Ángel Di María.

Avançados do Paris eficazes
Trapp não era o único jogador do Paris sob olhar atento da crítica. Ibrahimović chegou a este jogo com a reputação de desaparecer nos grandes momentos, mas inaugurou o marcador – num livre que sofreu um desvio - e esteve envolvido na jogada do golo da vitória, com Edinson Cavani a marcar e a mostrar que também pode ser útil. O avançado uruguaio voltou a ser suplente, com o veloz Lucas a jogar de início, mas só precisou de quatro minutos em campo para decidir o encontro. "Espero que este golo lhe permita recuperar a confiança", afirmou o treinador Laurent Blanc.

Lesões reforçam determinação do Chelsea 
Os adeptos do Chelsea recearam o pior quando John Terry foi obrigado a falhar este jogo devido a uma lesão muscular, pouco depois de Kurt Zouma, outro defesa-central, ter ficado a saber que não poderia jogar mais esta época. É verdade que os visitantes não evitaram a primeira derrota em 13 jogos, desde José Mourinho foi despedido, mas Branislav Ivanović e Gary Cahill estiveram formidáveis no centro da defesa, enquanto Abdul Baba Rahman, o jovem defesa-esquerdo, esteve perto de somar uma assistência, mas Trapp negou o golo a Diego Costa.

Hazard continua discreto 
Eden Hazard é um velho desejo do Paris e reforçou a especulação antes do jogo quando afirmou que seria "difícil dizer não ao PSG". O internacional belga teve mais um desempenho discreto e foi substituído aos 71 minutos, continuando com apenas um golo em todas as competições em 2015/16.