O que pensa do "chapéu" de Ricken na final?

É difícil surgir um primeiro toque na bola mais memorável do que o de Lars Ricken, frente à Juventus, na final da UEFA Champions League de 1997.

O médio do Borussia Dortmund tinha entrado há poucos segundos no relvado do Olympiastadion quando recebeu um passe de Andreas Möller e, com um toque de pé direito, fez a bola passar por cima do surpreendido Angelo Peruzzi. O chapéu, que recolocou o clube da Bundesliga com dois golos de vantagem, depois de Alessandro Del Piero ter reduzido para os italianos aos 65 minutos, é um dos candidatos na votação de melhor golo da UEFA.

Ricken, à época apenas com 20 anos e que viria a cumpriu toda a carreira em Dortmund, estava ciente do posicionamento do guarda-redes da Juventus. "Poucos segundos antes do golo ainda estava no banco", explicou. "Tive oportunidade de assistir aos primeiros 70 minutos de jogo e reparei que o Peruzzi estava muitas vezes fora da baliza. Entrei em campo a pensar. ‘O Peruzzi está muito adiantado, o Peruzzi está muito adiantado."

"Cinco segundos depois de entrar, o Andreas Möller passou-me a bola e fiquei em excelente posição para marcar. Até os comentadores da televisão gritaram ‘faz um chapéu’ ou algo semelhante. Naquele momento tive sorte. Consegue-se marcar um golo daqueles uma vez em cada dez tentativas. Naquele dia ainda nem tinha ainda tocado na bola."

Que avaliação vai dar ao golo? Veja-o aqui.